Novos investidores

Espírito Santo volta a atrair novos negócios

Gazeta Online, 17/10/2017
17/10/2017 10:42
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Acompanhando os ainda incertos sinais de que há uma retomada na economia brasileira, mais grupos empresariais têm buscado o Espírito Santo para estudar a instalação de novas fábricas e filiais. Mais empresas procuraram o governo do Estado interessadas em informações e enquadramento nos programas de incentivos fiscais, como Compete e o Invest.

De acordo com o secretário de Estado do Desenvolvimento (Sedes), José Eduardo Azevedo, em 2016, foram 1.248 empresas inscritas no Compete e, neste ano, até agosto, já são 1.300.

“Alguns setores têm se destacado como o segmento de e-commerce. Esse setor, por exemplo, tinha 45 empresas em 2013 no Compete e, atualmente, são 146 empresas. Comparando com o ano passado tínhamos 126”, pondera. Outro setor, o de transporte rodoviário de cargas, que em 2016 contava com 53 empresas inscritas, conta até agosto deste ano com 69.

O Invest, um programa para novos investimentos de maior porte, também teve um número maior de adesões. Em 2014, eram 37 empresas; em 2015, 23, e, em 2016, 20 enquadramentos. Neste ano, até o mês de setembro, já foram 25.

“A expectativa este ano é que ultrapasse 30 enquadramentos de projetos novos. São empresas interessadas em se instalar no Estado. Nem sempre o projeto se conclui, mas para apresentar a proposta e pedir adesão, a empresa tem custo. Então, há um grau razoável de que o projeto vá para a frente”, avalia Azevedo.

Crise

Para o secretário, esses sinais apontam que se inicia um quadro de recuperação e de saída do pior momento da crise.

“No geral, toda a economia sofreu muito com a crise e algumas empresas que vieram para o Estado com projeto de expansão tiveram que se adequar à realidade do mercado”, diz o secretário. “A Weg veio para cá com projeto de expansão e as informações que temos é que ela passou relativamente bem pela crise. A Volare construiu uma fábrica moderna, tem um projeto de expansão. A Oxford tem uma fatia de mercado que tem crescido. Com a melhoria do mercado, elas vão crescer mais.”

A Jurong, um dos principais projetos dessa nova diversificação da economia, sofreu com a paralisia do setor do petróleo e com o envolvimento da Sete Brasil – empresa criada para viabilizar a construção de sondas para explorar o pré-sal – na Operação Lava-Jato.

Mas, segundo o titular da Sedes, como tem um grau de diversificação grande, o estaleiro aposta no setor de reparo de navios. “A atuação da Jurong é nas áreas de petróleo e naval, o que funciona para muitos projetos.” Procurada pela reportagem, a empresa de Singapura informou que não iria se pronunciar.

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