Bacia do São Francisco

Esperando as águas de março

Operadora do bloco SF-T-132, na Bacia do São Francisco, arrematado na 7ª rodada de licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a mineira Orteng aguarda o fim das chuvas para iniciar a perfuração na região. As reservas da Bacia já foram estimadas, por

Da Redação
14/01/2010 13:34
Esperando as águas de março Visualizações: 113
Operadora do bloco SF-T-132, na Bacia do São Francisco, arrematado na 7ª rodada de licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a mineira Orteng aguarda o fim das chuvas para iniciar a perfuração na região.

“Nessa época do ano o acesso é complicado”, comentou o gerente de Petróleo e Gás da empresa, Frederico Macedo. “As chuvas encerram tradicionalmente em março, mas hoje em dia, com tanta mudança climática, infelizmente não dá para afirmar muita coisa”.

A Orteng tem como sócias na prospecção do SF-T-132 a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas – Codemig (49%), a Delp Engenharia (11%) e Imetame Energia – ex-Comp (10%). O contrato de concessão foi assinado em janeiro de 2006. Foram investidos, até agora, R$ 10 milhões no projeto.

A Orteng atualmente é operadora de 3 blocos, tendo ainda participação em mais 5 blocos como não operadora.

"Esta perfuração é vista como um grande desafio, por ser uma área de fronteira, na qual a logística de perfuração é mais complicada, mas o retorno pode ser significativo e ainda iniciarmos a produção de hidrocarbonetos no estado de Minas Gerais", avalia Macedo.

Localizada na porção central do Brasil, a bacia do São Francisco possui aproximadamente 1.000 km de extensão na direção norte-sul e uma largura máxima de 400 km, resultando em uma área de 354.800 km2. O primeiro registro da presença de hidrocarbonetos foi a presença de gás em um poço para água na década de 70, sendo constatadas diversas outras exsudações.

As reservas da região já foram estimadas, por empresas especializadas, em 1 trilhão de metros cúbicos de gás. Para ter uma idéia do que isso representa, o Brasil importa, todo ano, 20 milhões de metros cúbicos diários de gás natural da Bolívia.
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