América do Sul

Equador receberá ofertas por campos no final de outubro

BNamericas
29/09/2004 03:00
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O ministério de Energia e Minas de Ecuador receberá no dia 25 de outubro os documentos de pré-qualificação das companhias interessadas em fazer ofertas por contratos de serviços para quatro campos amazônicos de petróleo e gás de propriedade estatal, informou a imprensa local.
O ministério chamou a apresentar no dia 28 de setembro as ofertas de pré-qulificação, disse à BNamericas uma fonte do ministério.   
A carteira chamará a apresentar as ofertas para os contratos no dia 11 de novembro, informou o jornal La Hora, citando o ministro de energia e minas, Eduardo López.
O ministério está oferecendo às empresas privadas contratos de serviços em vez dos contratos de administração partilhada que havia contemplado originalmente o governo devido a que o Congresso não aprovou o projeto de lei de reforma de hidrocarbonetos que permitiria o novo tipo de contrato. "Enquanto não houver mudança na lei, utilizarei o que está na lei", destacou López.
A produção nos campos Shushufindi, Lago Agrio, Culebra-Yulebra y Auca, atualmente operados pela Petroecuador, diminuiu nos últimos anos pela falta de investimentos. El governo quer atrair investimento estrangeiros para assim impulsionar a produção.
Os contratos terão por fim leva a cabo e interpretar estudos sísmicos 2D e 3D, simulações matemáticas, certificar reservas, perfurar poços, recondicionar poços existentes e gerar eletricidade, entre outras atividades.
Os investimentos são estimados em US$ 322 milhões e a idéia é incrementar a produção de 43.500 barris por dia a cerca de 125 mil barris por dia em 12 meses, se lê no diário Expresso.
López também anunciou que o ministério convocará a apresentar ofertas em um segunda licitação em janeiro de 2005 por contratos de serviços nos campos de Sacha, Libertador, Cononaco, Guanta-Dureno e Cuyabeno-Sansahuari.
A inversão estimada nestes campos é de US$ 274 milhões e a idéia é elevar sua produção de 35 mil barris por dia a cerca de 143 mil barris por dia em 24 meses, informou La Hora.
O ministério suspendeu a primeira licitação em abril, devido a problemas legais. En tanto que 21 companhias haviam comprado as bases da licitação para un ou mais campos.
O plano do ministério era relançar a licitação ao receber a aprovação do Congresso para o projeto de lei de reforma que apresentou o presidente Lucio Gutiérrez à Câmara em junho. No entanto, o Congresso rejeitou o projeto devido a que os legisladores não puderam fazer um acordo sobre uma participação fixa para o Estado.
O governo retirou o projeto de lei para analisá-lo em maior profundidade.
A produção atual da Petroequador é de uns 204 mil barris por dia, concluiu a fonte.

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