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Energia eólica do Brasil atrai a atenção do mercado internacional

Todos os olhos da indústria de energia eólica no mundo estão hoje voltados para o Brasil. A afirmação é de Jean-Paul Prates, diretor-presidente do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Cerne) e ex-secretário de energia do Rio Grande do Norte. Nos dias 21 e 22 de novembro, ele

Redação
10/11/2011 13:39
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Todos os olhos da indústria de energia eólica no mundo estão hoje voltados para o Brasil. A afirmação é de Jean-Paul Prates, diretor-presidente do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Cerne) e ex-secretário de energia do Rio Grande do Norte.

“Graças ao seu inédito sistema de leilões reversos (onde o menor preço ganha), o Brasil agora é onde se pratica o preço de energia eólica mais competitivo do mundo. Cerca de U$60/MWh, algo inimaginável até três anos atrás”, explica o executivo. “Países pioneiros neste tipo de geração renovável como a Dinamarca, o Canadá, a Alemanha, os EUA e a Espanha ainda rondam os U$120 a U$160/MWh. Por isso, todos os olhos desta indústria no mundo estão hoje voltados para o Brasil”.

Prestes a participar da terceira edição Fórum Nacional Eólico, encontro que a Viex Americas promoverá no fim de novembro, em Natal (RN), Prates comemora também a consolidação desta fonte “limpa” de energia. "O mercado de energia eólica já apresenta fatores claros de consolidação irreversível no Brasil. Claro que ainda existem desafios e metas a superar, mas o fato de termos tido preços de eólica comparáveis aos das hídricas e biomassa já indica um caminho sem volta", afirma. "A energia eólica veio para ficar no Brasil. E já veio tarde, pois o país apresenta enorme potencial e grande necessidade de diversificar sua matriz energética com a preocupação de não 'sujá-la".

Apesar do otimismo, Prates lembra que ainda existem barreiras a serem superadas. A falta de indústrias de equipamentos instaladas no país é uma delas. “O setor eólico por longo tempo buscou tecnologia adequada e viável. Empreendedores mundiais investiram, arriscaram e venceram preconceitos e ‘impossibilidades’. Mas, no Brasil, ainda são poucas as indústrias que efetivamente fabricam as partes nobres dos aerogeradores e demais equipamentos”, lembra. “Entidades setoriais como a Abeeólica souberam reunir empreendedores e fornecedores de forma harmônica, e lutar por um lugar ao vento que só tende a aumentar. O desafio agora, diante da crise internacional, será manter aquecidas as fontes de financiamento, no Brasil e fora dele”.


Fórum Nacional Eólico

A definitiva inserção da fonte eólica na matriz energética e a regionalização da competitividade serão os principais temas em debate da terceira edição do Fórum Nacional Eólico - Carta dos Ventos, evento que a VIEX Americas promoverá nos dias 21 e 22 de novembro, em Natal (RN). O evento já reuniu mais de 600 participantes e é considerado o principal encontro político-econômico da indústria eólica brasileira.

O fórum tem como principal marca a chamada Carta dos Ventos, documento de intenção de dez entidades em promover a articulação institucional para programas de incentivos financeiros, fiscais e tributários que atendam à cadeia produtiva do mercado eólico, desde o fornecimento dos equipamentos, construção dos empreendimentos, até a venda da energia elétrica.

O documento foi firmado durante o primeiro Fórum Nacional Eólico pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, pela então governadora do Rio Grande do Norte, Wilma de Faria, pelo então ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e por representantes da Câmara dos Deputados, Senado e associações.


Serviço

3º Fórum Nacional Eólico - Carta dos Ventos
Organização: VIEX Americas
Data: 21 e 22 de novembro de 2011
Local: Hotel Pirâmide - Av. Senador Dinarte Mariz, 1.717 - Natal - RN
Inscrições: 11 5051-6535 e info@viex-americas.com.br
Site: www.viex-americas.com.br
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