G1
O morador de Guatapará (SP) Augustinho Yoshinaga não sabia, mas o lixo que ele e a família produzem dentro de casa ajuda, desde maio deste ano, na geração de energia elétrica distribuída a partir do aterro sanitário da cidade. “Pra mim isso é novidade, e é excelente poder conseguir fazer energia principalmente a partir do lixo, que não tem serventia nenhuma e só polui o ambiente”, afirmou o administrador de 36 anos.
Esse tipo de geração de energia pode ajudar a aumentar o potencial elétrico no Brasil, segundo especialistas em bioenergia consultados pelo G1.
Entretanto, a eficácia é pequena e não deve reduzir a dependências das hidrelétricas.
O anúncio sobre a primeira usina do interior de São Paulo a gerar energia a partir do lixo foi feito no mês passado.
O aterro de Guatapará, na região de Ribeirão Preto (SP), gera força elétrica com a matéria orgânica recolhida de 20 cidades.
A planta tem capacidade para gerar 4,2 megawatts de energia, suficiente para abastecer uma cidade com 18 mil habitantes.
A energia gerada no aterro já passou a abastecer a subestação de Pradópolis (SP), a 15 quilômetros de Guatapará, e de lá é distribuída para o restante do Brasil.
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