Promovido pela Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) e realizado nesta quinta-feira (10) pela manhã, na Firjan, a 15ª edição do Café com Energia reuniu secretários de desenvolvimento de quatro estados brasileiros: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo.
Da redaçãoPromovido pela Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) e realizado nesta quinta-feira (10) pela manhã, na Firjan, a 15ª edição do Café com Energia reuniu secretários de desenvolvimento de quatro estados brasileiros: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. O evento contou também com a presença de empresários e representantes de diversas entidades do setor de petróleo e gás no país.
A necessidade de garantir a Nona Rodada de Licitações da Agência Nacional de Petróleo (ANP), resolver questões tributárias e a necessidade de sinergia entre os estados foram os principais temas do encontro.
Segundo os palestrantes, com a interação, os estados ganhariam maior poder de interlocução com o Governo Federal e o Congresso Nacional, por exemplo, e assim garantir respostas bem mais rápidas para as questões que o setor precisa resolver visando avançar no seu desenvolver.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Estado do Rio de Janeiro, Júlio Bueno, lembrou que é preciso levar em consideração as características econômicas, políticas e gerenciais específicas de cada estado. Os estados precisam ser ouvidos, disse.
Para o secretário de Desenvolvimento do Estado do Espírito Santo, Guilherme Dias, além de equacionar questões fundamentais que garantam uma visão de longo prazo para quem pretende investir no país, é imperativo ter regras mais sustentáveis.
A Nona Rodada de Licitações é um ponto pacífico entre nós. É preciso que os estados firmem urgentemente um posicionamento político. Se a racionalidade econômica não é suficiente, é preciso partir para a ação política, afirmou.
Segundo Dias, o espírito é de compartilhar com os estados vizinhos, políticas que possam contribuir com o desenvolvimento do setor no país.
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Márcio Lacerda, apesar da pouca participação no setor, o estado tem condições de contribuir significativamente para o crescimento da indústria de petróleo e gás no país.
Dos R$ 110 bilhões de investimentos previstos para os próximos anos, apenas 7 a 8 milhões são para o setor de petróleo e gás. Um número modesto em comparação aos outros estados. No entanto, estamos devidamente alinhados com a política dos estados vizinhos e das instituições, afirmou.
Para o vice-governador e Secretário de Desenvolvimento de São Paulo, Alberto Goldman, o encontro sinalizou a necessidade de identificar e elaborar propostas conjuntas entre os estados. Existem questões que podem ser articuladas entre levando em consideração as vocações específicas e dentro dessas vocações específicas de cada localidade fornecer o que o país precisa para avançar no desenvolvimento, disse.
O diretor-geral da Onip, Eloi Fernández y Fernández, finalizou o encontro lembrando que o objetivo, para a entidade e que deve ser o mesmo para todos, é ter toda a cadeia produtiva, em todo país, fortalecida e competitiva.
Precisamos que estados encontrem soluções para as questões tributárias, de financiamento, questões tecnológicas, de qualificação de pessoal, de sustentabilidade. É isso que vai garantir a continuidade das encomendas e a demanda da indústria, explicou.
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