Diário do Nordeste
A implantação de uma refinaria em estudo pelas estatais Petrobras e Petroleos de Venezuela (PDVSA) para provável implantação no Nordeste brasileiro, vai gerar nafta para produção petroquímica, disse ontem o gerente de projetos da Petrobras, Victor Pais. Na hipótese de a capacidade de refino chegar a 200 mil barris/dia, a geração de nafta será da ordem de 720 mil t/ano, o correspondente a 10% do total processado.
Segundo o executivo, a nafta, matéria-prima petroquímica deverá ser usada pela central do pólo mais próximo. O presidente da Braskem, José Carlos Grubisich, afirmou em entrevista coletiva à imprensa na semana passada, que a nova refinaria terá nova oferta de nafta, o que interessa à companhia.
A Braskem, central de matérias-primas do pólo petroquímico da Camaçari (BA), tem capacidade para produzir 1,280 milhão t/ano de eteno, a partir do processamento em torno de 4 milhões t/ano de nafta e condensados. A central adquire nafta da Petrobras no mercado interno e importa entre 30% e 40% das matérias-primas usadas (nafta e condensados).
A refinaria da Petrobras em parceria com a PDVSA poderá processar 200 mil barris/dia (não há definição sobre a quantidade) de petróleo pesado extraído no Brasil e na Venezuela.
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