Beatriz Cardoso do Golfo do México
México tem uma década pela frente até recuperar os níveis de produção que registrou no início do século 21, quando o campo de Cantarel atingiu seu pico. Em 2004 o México atingiu uma produção total de 3,85 milhões de barris por dia, dois terços extraídos na região de Campeche, onde fica Cantarel e tornou o ativo-rei da Pemex.
Hoje, com uma produção de 1,7 milhão de barris por dia, inferior aos 2,5 milhões alcançados em 1980, um ano após Cantarel iniciar a produção, o país busca atrair oil companies do mundo inteiro por meio das licitações realizadas a partir da reforma energética implementada em 2013.
Além dos leilões de novas áreas, há um forte empenho da Pemex e do governo para conquistar parceiros para ativos da petroleira mexicana, que tem suas esperanças voltadas agora para as águas profundas, onde fez a descoberta do chamado Cinturão de Trión, próximo aos limites com as águas norte-americanas. E não muito longe do campo de perdido, operado pela Shell no setor mexicano do golfo do México.
Local onde o governo Trump não tem como construir muros, ainda que possa recorrer ao seu poderia bélico naval para patrulhar estes limites. Mas as reservas estão em profundidades de 3 mil metros de mar e até 6 mil metros no subsolo.
Fale Conosco
19