Energy Summit 2010

Eletronuclear aguarda crédito de até R$ 6 bi do BNDES para Angra 3

A Eletronuclear está na dependência da liberação, até o final deste ano no máximo, de um financiamento de R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões do BNDES para não precisar renovar o empréstimo ponte de R$ 250 milhões que contraiu da Eletrobras com juros bem mais altos. A informação foi feita ontem

Redação
05/08/2010 12:32
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A Eletronuclear está na dependência da liberação, até o final deste ano no máximo, de um financiamento de R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões do BNDES para não precisar renovar o empréstimo ponte de R$ 250 milhões que contraiu da Eletrobras com juros bem mais altos. A informação foi feita ontem (4), pelo assistente da diretoria da Eletronuclear, Leonam Guimarães, após participar do evento Energy Summit, que termina hoje no Rio.
 

"Se não tivermos a confirmação deste financiamento, teremos que rever as contas e tomar novo empréstimo, porque os recursos já estão acabando", disse Leonam.


Os recursos, segundo ele, são destinados à construção da usina de Angra 3, que terá capacidade para 1.350 MW. Do total de R$ 9 bilhões previstos para serem investidos na usina, o BNDES deverá responder por algo entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões. O preço de energia de Angra 3 foi definido em R$ 148,65/MWh por uma portaria do MME.


De acordo com Guimarães, a Eletronuclear espera assinar este mês o acordo de compra de combustível nuclear com a INB e, em seguida, o contrato de comercialização de energia da usina com a CCEE, documentos essenciais para a liberação do empréstimo do banco estatal.


"Estamos agilizando este processo. O contrato de fornecimento de combustível no longo prazo já foi aprovado pela diretoria. Resta apenas assinar com a INB. Depois resolveremos o contrato de venda de energia com a CCEE", disse. Ele destacou, porém, que o contrato com a CCEE é "algo simples", já que não haverá negociação de preços, já que a tarifa está acertada desde o ano passado.


Segundo Guimarães, a Eletronuclear também trabalha em conjunto com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) para iniciar os estudos que deverão definir as regiões potenciais para receber os investimentos das futuras usinas nucleares do Sudeste e no Sul. Os mesmos estudos já foram realizados e concluídos na região Nordeste.
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