Resultado

EBITDA da Energisa cresce 30,4% no primeiro trimestre do ano

Redação/Assessoria
11/05/2017 19:45
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Em um cenário de recuperação do consumo e com sinais de melhoria do contexto macroeconômico, a Energisa apresentou, no 1T17, EBITDA Ajustado de R$ 577,1 milhões, expansão de 30,4% em relação ao primeiro trimestre do ano anterior. O lucro líquido no período foi de R$ 130,9 milhões, crescimento de 5,4% ante os R$ 124,5 milhões registrados no 1T16. O grupo manteve a evolução na qualidade dos serviços e do fornecimento de energia, fruto de um expressivo programa de investimento com foco em distribuição que se mantém em curso.

A gestão rígida no controle de custos permaneceu e permitiu a queda de 4,5% nas despesas com PMSO (Pessoal, Material, Serviços e Outros) no primeiro trimestre do ano, uma redução de R$ 20,9 milhões em relação a igual período de 2016.

Ao final de março, a dívida liquida totalizou R$ 6,1 bilhões, em linha com os valores de dezembro de 2016. O EBITDA dos últimos 12 meses totalizou R$ 2.186,2 milhões e consequentemente, a relação dívida líquida por EBITDA Ajustado passou de 2,9 vezes em dezembro de 2016 para 2,8 vezes em março de 2017, queda de 0,1 vez.

Investimentos

Os investimentos do Grupo Energisa totalizaram R$ 432,7 milhões no primeiro trimestre, aumento de 42,9% em relação aos R$ 302,7 milhões investidos em igual período do ano anterior. Do total investimento no 1T17, 75% foram destinados às distribuidoras que passarão pelo 4º ciclo de revisão tarifária entre agosto de 2017 e abril de 2018 - Energisa Paraíba, Energisa Sergipe, Energisa Mato Grosso e Energisa Mato Grosso do Sul.

Entrada no mercado de Transmissão

A Energisa arrematou dois lotes no leilão de transmissão realizado em abril pela Aneel, marcando a entrada do grupo no segmento. A empresa ficou com o lote 3, em Goiás, e o lote 26, no Pará. Os dois empreendimentos terão sinergias com regiões de atuação da Energisa no Norte e Centro-Oeste do país. O investimento total previsto pela Agência Reguladora nos lotes arrematados será de, aproximadamente, R$ 625 milhões, valores que ainda poderão ser otimizados pela Energisa.

“Este resultado permitirá ao Grupo diversificar riscos no seu portfólio, consolidando o modelo de negócios da companhia com investimentos que proporcionem sinergias entre seus ativos”, afirma Maurício Botelho, vice-presidente Financeiro do grupo Energisa.

Consumo de energia elétrica

No trimestre, o consumo de energia nas áreas de concessão do Grupo cresceu 2,2%, em relação a igual trimestre de 2016, totalizando 7.372,4 GWh, o melhor resultado desde o segundo trimestre de 2015. Historicamente, a Energisa apresenta crescimento acima do consumo médio brasileiro, comportamento revertido nos últimos trimestres de 2016 em função da crise econômica. No 1T17 a Energisa voltou a apresentar crescimento superior ao consumo do país, que, segundo dados da EPE, foi de 2% no período.

Com exceção do Tocantins (ETO), onde as fortes chuvas e as temperaturas mais amenas levaram a uma redução no consumo de energia em relação ao mesmo período do ano anterior, todas as concessões onde o grupo atua tiveram aumento nas vendas de energia, num cenário que aponta para uma retomada do mercado.

Todas as classes de consumo apresentaram acréscimo no 1T17, com destaque para classe industrial, que teve ligeira expansão de 0,1% no 1T17, dando sinais de recuperação no cenário macroeconômico após nove trimestres consecutivos de queda no segmento. A classe rural cresceu 9,9%, reflexo de safra recorde no Centro-Oeste neste ano.

Qualidade e perdas

Como reflexo do expressivo programa de investimentos realizado nos últimos anos, os indicadores de qualidade do serviço e do fornecimento de energia têm evoluído de forma positiva nas distribuidoras do Grupo Energisa.

Os indicadores DEC e FEC (média móvel 12 meses) apresentaram expressiva melhoria em todas as concessões do Grupo, exceto no DEC da ETO, impactado, em grande parte, por fatores climáticos adversos na sua área de atuação. Vale destacar as importantes reduções na Energisa Borborema (DEC: -22,6% e FEC: -24,5%), Energisa Paraíba (DEC: -10,3% e FEC: -3,5%) e Energisa Sergipe (DEC: -4,7% e FEC: -1,8%), que apresentaram menor nível histórico dos indicadores, batendo recordes há três trimestres. As empresas do Sul/Sudeste também foram destaque, com redução média de 37,7% no DEC e 37,2% no FEC.

Das 13 distribuidoras, todas as concessões estão dentro dos limites regulatórios do FEC. Em relação ao DEC, apenas a EMT e a ETO estão acima do limite regulatório.

Perdas e inadimplência

As perdas totais consolidadas do Grupo Energisa nos últimos 12 meses encerrados em março de 2017 somaram 4.089,9 GWh (redução de 1,4% em relação a 2016), representando 12,15% da energia injetada, queda de 0,23 ponto percentual em relação ao resultado de dezembro de 2016, e redução de 0,11 ponto percentual em relação a março de 2016. No consolidado do Grupo Energisa, as perdas totais fecharam o período dentro do limite das perdas regulatórias.

No 1T17, a inadimplência (calculada pela relação percentual entre a provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) e o fornecimento faturado, no período de 12 meses) foi de 0,19%, 0,82 ponto percentual inferior à registrada nos últimos 12 meses encerrados em março de 2016 (1,01%). Entre o 1T16 e 1T17, a taxa de arrecadação – que mede a quantidade de contas faturadas no universo das que são emitidas – permaneceu constante em 97,58%.

Mercado de Capitais

As Units da Energisa passaram a compor, a partir de 2 de maio, a carteira teórica do IBrX 100, que é o indicador do desempenho médio das cotações dos 100 ativos de maior negociabilidade e representatividade do mercado de ações brasileiro. Esse índice, assim como os demais da Bolsa, possuem revisões quadrimestrais.

As Units da companhia também entraram em mais quatro índices da B3 (IEE, IBRA, IGCT e UTIL). Com essas inclusões, as Units da Energisa passam a compor as carteiras de sete índices: IBrX-100, IEE, ITAG, IBRA, IGCT, IGCX e UTIL. Este movimento reflete a recente melhoria da liquidez das ações da companhia, especialmente após re-IPO, realizado em julho de 2016, e a alienação pulverizada de parte das ações detidas pelo FIP da Serra, ocorrida em fevereiro de 2017.

Para mais informações, acesse: http://investidores.grupoenergisa.com.br/

Sobre a Energisa - Com 112 anos de história, o Grupo Energisa é um dos maiores do Brasil em distribuição de energia elétrica. Uma das primeiras a abrir capital no Brasil, a companhia controla 13 distribuidoras em Minas Gerais (Energisa Minas Gerais), Paraíba (Energisa Paraíba e Energisa Borborema), Rio de Janeiro (Energisa Nova Friburgo), Sergipe (Energisa Sergipe), Mato Grosso (Energisa Mato Grosso), Mato Grosso do Sul (Energisa Mato Grosso do Sul), Tocantins (Energisa Tocantins), São Paulo (Caiuá, Vale Paranapanema, Bragantina e Nacional) e Paraná (Força e Luz do Oeste).

 

 

 

São, aproximadamente, 6,5 milhões de clientes – o que representa uma população atendida de cerca de 16 milhões de pessoas – em 788 municípios, nove estados em todas as regiões do Brasil. Com receita líquida anual de cerca de R$ 11 bilhões, o grupo gera aproximadamente 12 mil empregos diretos.

 

 

 

Com a missão de transformar energia em conforto, desenvolvimento e oportunidades de forma sustentável, responsável e ética, a Energisa atua com um diversificado portfólio que engloba distribuição, geração (Energisa Geração), serviços para o setor elétrico (Energisa Soluções), serviços especializados de TI e Call Center (Multi Energisa) e comercialização de energia (Energisa Comercializadora).

 

 

 

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