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Dilma: setor de exploração de petróleo e gás aquecerá demanda da siderurgia

Ao participar da inauguração de um complexo siderúrgico, em Jaceaba (MG), a presidenta Dilma Rousseff sinalizou que o setor que trabalhará na exploração de petróleo e gás no Brasil, nos próximos quatro anos, poderá ser um dos principais clientes indiretos da siderúrgica, com a compra de e

Agência Brasil
01/09/2011 18:57
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Ao participar da inauguração de um complexo siderúrgico, em Jaceaba (MG), a presidenta Dilma Rousseff sinalizou que o setor que trabalhará na exploração de petróleo e gás no Brasil, nos próximos quatro anos, poderá ser um dos principais clientes indiretos da siderúrgica, com a compra de equipamentos para a exploração do pré-sal.

Dilma apontou os investimentos de US$ 224 bilhões, previstos no planejamento estratégico da Petrobras, para os próximos cinco anos, como um dos fatores para o aumento da demanda interna de produtos siderúrgicos.

"Isso [a descoberta do pré-sal e os futuros investimentos da Petrobras] significa uma demanda muito forte sobre o mercado fornecedor de bens e de serviços. Quando se fala no mercado de bens [de serviços], nós estamos falando necessariamente de siderúrgicas. Nós estamos falando, necessariamente, de produtos que vão demandar aço de qualidade, para que a gente explore petróleo em condições quase que similares à da lua: alta profundidade, temperaturas extremamente variáveis e também grandes pressões", disse.

A presidenta observou que o Brasil é um dos países mais promissores do mundo na área de exploração de petróleo e gás e lembrou a fase de industrialização do Brasil, em 1950, quando seu pai, o búlgaro Pedro Rousseff, trabalhava na siderúrgica Mannesmann.

Dilma ressaltou que o país continuará buscando o fortalecimento das trocas comerciais, tendo sempre em mente a "diversificação", o que, segundo ela, foi fundamental para o equilíbrio financeiro em tempos de crise. "Nós, hoje, não dependemos de um só país. Somos um país que tem uma grande diversificação no que se refere aos nossos destinos de exportação", disse Dilma, que fez questão de se dirigir aos investidores franceses e japoneses, parceiros da siderúrgica Vale no empreendimento, dizendo a eles que a escolha por investir no Brasil foi uma decisão "sábia".
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