Petróleo e Gás

Dilma Rousseff exalta potencial do prospecto de Libra

Presidente não comenta sobre possível CPI da Petrobras.

Revista TN Petróleo, Redação com Agência
27/05/2013 19:04
Dilma Rousseff exalta potencial do prospecto de Libra Imagem: Dilma Rousseff durante evento da União Africana Visualizações: 29

 

A presidente Dilma Rousseff exaltou o potencial de petróleo existente em Libra, no último sábado (25), ao conceder entrevista durante visita a Adis Abeba para o Cinquentenário da Unidade Africana (OUA) - União Africana. Segundo a presidente as estimativas colocam o país diante de um "crescimento extraordinário". "A Petrobras, como representante... como empresa, mas principalmente o Brasil como possuidor de reserva tem agora uma imensa riqueza provada com essa licitação do Campo de Libra", disse Dilma Rousseff.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou na última quinta-feira (23) que as expectativas para o prospecto de Libra, localizado no pré-sal da Bacia de Santos, é de que tenha de 26 a 42 bilhões de barris na sua totalidade, sendo que o volume de óleo recuperável é de 30% desse valor, ou seja, deve ser entre oito e 12 bilhões de barris.
A diretora geral da ANP, Magda Chambriard, disse que esse é um campo pujante. “Libra é um prospecto muito grande e muito diferente de tudo que tínhamos até agora”, afirmou. “Em 30 anos trabalhando no setor de petróleo, nunca vi uma licitação desse tamanho. O leilão do pré-sal (que foi adiantado para outubro) vai chamar a atenção do mundo todo”, completou.
"Se você considerar todas as reservas que nós acumulamos desde que a Petrobras começou a explorar petróleo no Brasil, daquela época até hoje, nós acumulamos em torno de 14 bilhões de reserva de petróleo equivalente. Somente Libra, que é um dos campos do pré-sal, pode ter de oito a doze. Veja bem que nós conseguimos em cem anos, quinze. De oito a doze é... vamos assim, na média, é em torno de dois terços do que nós temos hoje", comemorou Dilma Rousseff. "Isso significa que o Brasil tem a possibilidade de explorar um nível de produção de petróleo que nunca teve antes concentrada num só campo. Isso implica renda, implica capacidade de demanda à indústria naval, significa que nós temos hoje um horizonte de nos transformamos num país com uma posição, no mundo do petróleo, extremamente diferenciada e estratégica", finalizou.
CPI da Petrobras
Na última sexta-feira (24), deputados da base do governo e da oposição apresentaram à Mesa da Câmara requerimento para criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar denúncias divulgadas pela mídia contra a Petrobras. Entre os fatos que motivaram o pedido de criação da CPI estão a compra e venda de ativos no exterior envolvendo a refinaria de Pasadena (EUA), os ativos e participações dos blocos de petróleo na África e no Golfo, o custo de produção da Petrobras e sua evolução nos últimos dez anos e a situação das refinarias em construção.
Para a presidente, "a CPI não é algo que o Executivo decida se vai ou se não vai fazer". "Lamento, lamento porque não vejo nenhum motivo para tal. Agora, não decido sobre isso, não voto sobre isso", afirmou completando que não iria se manifestar sobre algo que não conhecia. "Não sei quais são os objetivos disso. Não vou me manifestar", disse.

A presidente Dilma Rousseff exaltou o potencial de petróleo existente em Libra, no último sábado (25), ao conceder entrevista durante visita a Adis Abeba para o Cinquentenário da Unidade Africana (OUA) - União Africana. Segundo a presidente as estimativas colocam o país diante de um "crescimento extraordinário". "A Petrobras, como representante... como empresa, mas principalmente o Brasil como possuidor de reserva tem agora uma imensa riqueza provada com essa licitação do Campo de Libra", disse Dilma Rousseff.


A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou na última quinta-feira (23) que as expectativas para o prospecto de Libra, localizado no pré-sal da Bacia de Santos, é de que tenha de 26 a 42 bilhões de barris na sua totalidade, sendo que o volume de óleo recuperável é de 30% desse valor, ou seja, deve ser entre oito e 12 bilhões de barris.


A diretora geral da ANP, Magda Chambriard, disse que esse é um campo pujante. “Libra é um prospecto muito grande e muito diferente de tudo que tínhamos até agora”, afirmou. “Em 30 anos trabalhando no setor de petróleo, nunca vi uma licitação desse tamanho. O leilão do pré-sal (que foi adiantado para outubro) vai chamar a atenção do mundo todo”, completou.


"Se você considerar todas as reservas que nós acumulamos desde que a Petrobras começou a explorar petróleo no Brasil, daquela época até hoje, nós acumulamos em torno de 14 bilhões de reserva de petróleo equivalente. Somente Libra, que é um dos campos do pré-sal, pode ter de oito a doze. Veja bem que nós conseguimos em cem anos, quinze. De oito a doze é... vamos assim, na média, é em torno de dois terços do que nós temos hoje", comemorou Dilma Rousseff. "Isso significa que o Brasil tem a possibilidade de explorar um nível de produção de petróleo que nunca teve antes concentrada num só campo. Isso implica renda, implica capacidade de demanda à indústria naval, significa que nós temos hoje um horizonte de nos transformamos num país com uma posição, no mundo do petróleo, extremamente diferenciada e estratégica", finalizou.


CPI da Petrobras


Na última sexta-feira (24), deputados da base do governo e da oposição apresentaram à Mesa da Câmara requerimento para criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar denúncias divulgadas pela mídia contra a Petrobras. Entre os fatos que motivaram o pedido de criação da CPI estão a compra e venda de ativos no exterior envolvendo a refinaria de Pasadena (EUA), os ativos e participações dos blocos de petróleo na África e no Golfo, o custo de produção da Petrobras e sua evolução nos últimos dez anos e a situação das refinarias em construção.


Para a presidente, "a CPI não é algo que o Executivo decida se vai ou se não vai fazer". "Lamento, lamento porque não vejo nenhum motivo para tal. Agora, não decido sobre isso, não voto sobre isso", afirmou completando que não iria se manifestar sobre algo que não conhecia. "Não sei quais são os objetivos disso. Não vou me manifestar", disse.

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