Economia

Dilma aposta em crescimento de 5% para 2012

Apesar de apontar a questão econômica como a principal dificuldade enfrentada por seu governo neste ano, a presidenta Dilma Rousseff disse hoje (16) que está otimista em relação ao desempenho econômico do Brasil para 2012. Ela apostou em um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro

Agência Brasil
16/12/2011 19:09
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Apesar de apontar a questão econômica como a principal dificuldade enfrentada por seu governo neste ano, a presidenta Dilma Rousseff disse hoje (16) que está otimista em relação ao desempenho econômico do Brasil para 2012. Ela apostou em um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, para o próximo ano, em torno de 5%.

"Minha meta é de 5 [%], a do Guido [Guido Mantega, ministro da Fazenda] é de 5 [%], da área econômica é 5 [%]", disse a presidenta em um café da manhã com jornalistas, no Palácio do Planalto. "A minha expectativa é otimista, vocês queriam que fosse pessimista", disse a presidenta.

O otimismo de Dilma em relação à economia, também se refere à inflação, que, segundo a estimativa da presidenta, deve ficar "sob controle" em 2012. Ela não afirmou que o índice caminhará para o centro da meta (4,5%), mas admitiu que poderá ficar um pouco acima. "Nós temos certeza de que a inflação fica sob controle, fazendo aquela curva suave", destacou a presidenta. O importante é que a inflação fica sob controle", completou.

Dilma voltou a lembrar que as reservas de recursos do governo dão condições de afirmar que, apesar da crise, o país tem melhores condições de superar os problemas internos na economia.

"As ações que tivemos do ponto de vista fiscal é que nos dão hoje um bom fôlego, uma grande capacidade de manobra", disse a presidenta referindo-se às reservas internacionais e ao resultado dos depósitos compulsórios dos bancos, que hoje chegam a R$ 450 bilhões, em poder do Banco Central.

"Temos recursos próprios para enfrentar esse problema. Em outros países, quando a coisa aperta, tem que se recorrer ao Orçamento. Nós temos reservas, temos o compulsório e também temos margem de manobra na política monetária", disse a presidenta.

Ela lembrou que o governo teve a capacidade de se antecipar ao agravamento no cenário internacional. "Também nos antecipamos na avaliação do que vinha. A área econômica viu que a crise era diferente da de 2008. Pouco antes da metade do ano, começamos a acender o sinal vermelho. Vimos que a crise seria de longo prazo e com picos", lembrou a presidenta.

Na avaliação da presidenta, a tendência de todos os países do mundo, em meio à crise, será a de se voltar para investimentos internos. Esses conceitos, segundo ela, também vão nortear as campanhas eleitorais nos países desenvolvidos. Ela citou o conceito de "relocalização" que deverá ser a ideia central da campanha na França e os programas de incentivos a investimentos feitos pelos Estados Unidos.
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