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Desafios tecnológicos da indústria do petróleo é foco do Pre-Salt Tech

O Pre-Salt Tech 2012 começou nesta quinta-feira (26) debatendo os desafios tecnológicos na exploração e produção no pré-sal. O foco do primeiro dia ficou por conta do desenvolvimento da indústria de fornecimento de produtos e serviços e também do avanço tecnológico necessário para a exp

Redação
26/04/2012 19:57
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O Pre-Salt Tech 2012 começou nesta quinta-feira (26) debatendo os desafios tecnológicos na exploração e produção no pré-sal. O foco do primeiro dia ficou por conta do desenvolvimento da indústria de fornecimento de produtos e serviços e também do avanço tecnológico necessário para a exploração do petróleo em águas ultraprofundas.
 
Alfredo Renault, superintendente da Onip, disse que o setor vive um bom momento já que os investimentos da Petrobras e de outras grandes companhias dão confiança às empresas continuarem a investindo, pois a demanda dos equipamentos está garantida por muito tempo.
 
Segundo ele, a indústria nacional ainda tem muito a se desenvolver, principalmente em termos tecnológicos para conseguir competir com as empresas estrangeiras que tem preços mais competitivos.
 
“Um dos principais problemas para a competitividade da indústria nacional de óleo e gás está na carga tributária, que leva os nossos produtos a um preço muito mais elevado do que em outros países, como a China”, afirmou. Ele lembrou a Noruega, que tem 25% do seu PIB proveniente da indústria nacional de suprimento do setor de petróleo.
 
Já o especialista em regulação da ANP, Silvio Jablonski, afirmou que o primeiro mega campo a ser licitado já no modelo de partilha deve ser o campo de Libra, na bacia de Santos. Ele afirmou ainda que a produção no pré-sal está em 118 mil barris por dia, correspondente a 8% da produção brasileira total do país, que está em 2,2 milhões de barris por dia.
 
Em relação ao desenvolvimento tecnológico da indústria, o professor César Vitório Franco, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) afirmou que a nanotecnologia pode ser uma grande aposta do setor para os vários desafios, em especial para o pré-sal.
 
"A nanotecnologia é uma grande aposta para o futuro, e pode ser uma importante aliada na exploração do pré-sal. Inclusive no setor de preservação ambiental, usando nanoabsorventes para coletar óleo na água e também nanotecnologia para mitigar a presença de CO2, corrosivo e prejudicial aos dutos", afirmou.
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