Jornal do Commercio
A questão regulatória deve tomar o primeiro plano, mas o congresso não descuidará dos dilemas tecnológicos. "Logo no primeiro dia, teremos um painel sobre os desafios tecnológicos, com o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella, e o presidente da Chevron Energy Technology,Harold Mayer. A Chevron opera alguns dos poços mais profundos do planeta, no Golfo do México, e é das poucas empresas que podem ser comparadas á Petrobras nesse aspecto," conta Felipe Dias.
As sessões devem ser concorridas, dadas as características desafiadoras do pré-sal. As condições de produção, como a grande profundidade de lâmina d'água, da ordem de 2 mil metros, a profundidade dos campos, do fundo do mar até os reservatórios, que chega a 5 mil metros, já impõem por si novos avanços tecnológicos.
"Além disso, o sal se move e dificulta a perfuração, o que implica a pesquisa de materiais e ângulos de abordagem diferentes. O tratamento e escoamento do óleo serão feitos de forma distinta do habitual. No caso do gás, em que a armazenagem é mais limitada, o desafio é maior ainda, o que interfere no custo," conclui Felipe Dias.
A margem para aumentar impostos é bem menor do que sonha a o Planalto. Estimativas preliminares da equipe econômica indicam que, comparando com os 78% cobrados pela Noruega sobre o lucro das empresas, o Brasil já pratica uma alíquota média de 60%, incluindo royalties, participações especiais, Imposto de Renda e contribuição social.
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