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Demanda recorde no mercado livre de energia

Consumo foi puxado, principalmente, pelos setores de metalurgia e químico.

Revista TN Petróleo, Redação com Assessoria
22/07/2013 18:04
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O mercado livre de energia elétrica, no qual grandes consumidores podem comprar o suprimento diretamente de geradores ou comercializadoras, voltou a bater recorde de demanda. Em abril, o ambiente consumiu 16.373 MW médios em eletricidade, o maior montante já registrado. Em fevereiro e março o mercado já havia registrado demandas recorde, com 16.142 MW médios e 16.054 MW médios, respectivamente. Os dados constam do boletim InfoMercado de abril, divulgado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
O consumo do ambiente livre em abril representou um crescimento de 6,3% na comparação com o mesmo mês de 2012 e de 2% frente a março deste ano. O segmento respondeu em abril por aproximadamente 27% da demanda por eletricidade do país, que atingiu um total de 60.212 MW médios.
A demanda do mercado livre foi puxada principalmente por empresas dos setores de metalurgia e produtos de metal e de produtos químicos. No primeiro caso, o consumo passou de 3.207 MW médios em março para 3.276 MW médios em abril, enquanto no segundo a alta foi de 1.710 MW médios para 1.715 MW médios. Dos nove setores industriais acompanhados pelo boletim da CCEE, apenas dois tiveram ligeira retração, enquanto os restantes consumiram mais energia em março.
Já o mercado regulado, no qual os consumidores são abastecidos pelas distribuidoras, teve consumo de 48.839 MW médios, com expansão de 1,6% em relação a abril de 2012. Entre março e abril, o ambiente cativo apresentou redução de 2,7% na demanda.
Novos dados
A partir desta edição, o InfoMercado passa a trazer novas informações: o fator de capacidade das fontes que compõem a matriz energética do País e o Reajuste da Receita de Venda Variável (RRV).
O fator de capacidade é a proporção entre a geração efetiva das usinas em um determinado período de tempo e a capacidade total desses empreendimentos no mesmo período.
Já o RRV detalha as receitas fixas e variáveis recebidas por termelétricas que fecharam contratos de venda de energia para o ambiente regulado na modalidade por disponibilidade. A receita fixa é estipulada pelo vendedor no leilão e contempla os custos fixos da usina. Enquanto a receita variável é determinada pela geração realizada acima da inflexibilidade da planta - valorada pelo Custo Variável Unitário (CVU) - e engloba os custos com combustível e com operação e manutenção.

O mercado livre de energia elétrica, no qual grandes consumidores podem comprar o suprimento diretamente de geradores ou comercializadoras, voltou a bater recorde de demanda. Em abril, o ambiente consumiu 16.373 MW médios em eletricidade, o maior montante já registrado. Em fevereiro e março o mercado já havia registrado demandas recorde, com 16.142 MW médios e 16.054 MW médios, respectivamente. Os dados constam do boletim InfoMercado de abril, divulgado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).


O consumo do ambiente livre em abril representou um crescimento de 6,3% na comparação com o mesmo mês de 2012 e de 2% frente a março deste ano. O segmento respondeu em abril por aproximadamente 27% da demanda por eletricidade do país, que atingiu um total de 60.212 MW médios.


A demanda do mercado livre foi puxada principalmente por empresas dos setores de metalurgia e produtos de metal e de produtos químicos. No primeiro caso, o consumo passou de 3.207 MW médios em março para 3.276 MW médios em abril, enquanto no segundo a alta foi de 1.710 MW médios para 1.715 MW médios. Dos nove setores industriais acompanhados pelo boletim da CCEE, apenas dois tiveram ligeira retração, enquanto os restantes consumiram mais energia em março.


Já o mercado regulado, no qual os consumidores são abastecidos pelas distribuidoras, teve consumo de 48.839 MW médios, com expansão de 1,6% em relação a abril de 2012. Entre março e abril, o ambiente cativo apresentou redução de 2,7% na demanda.



Novos dados


A partir desta edição, o InfoMercado passa a trazer novas informações: o fator de capacidade das fontes que compõem a matriz energética do País e o Reajuste da Receita de Venda Variável (RRV).


O fator de capacidade é a proporção entre a geração efetiva das usinas em um determinado período de tempo e a capacidade total desses empreendimentos no mesmo período.


Já o RRV detalha as receitas fixas e variáveis recebidas por termelétricas que fecharam contratos de venda de energia para o ambiente regulado na modalidade por disponibilidade. A receita fixa é estipulada pelo vendedor no leilão e contempla os custos fixos da usina. Enquanto a receita variável é determinada pela geração realizada acima da inflexibilidade da planta - valorada pelo Custo Variável Unitário (CVU) - e engloba os custos com combustível e com operação e manutenção.

 

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