Usiminas já anunciou reajuste entre 6,10% e 12,71%.
Valor Econômico
Gerentes de compra de atacadistas de aço estão recebendo um pré-aviso da CSN de que um reajuste de preço para seus produtos siderúrgicos está para sair agora em março, apurou o 'Valor'. “A CSN está sinalizando alta de preços para os clientes, mas sem data e valor”, informou uma fonte. O que corre no mercado de produtos de aço é que a data mais provável para o aumento da siderúrgica de Benjamin Steibruch seria lá para o dia 10 de março.
Até o momento, a companhia não soltou nenhum aviso, ao contrário do que fez a Usiminas, ao comunicar reajustes entre 6,10% e 12,71% para os laminados a quente, a frio e para os zincados.
Em relatório divulgado para clientes, o ItaúBBA estima um preço justo de R$ 13 para a ação da CSN e de R$ 11 para a da Usiminas. Mas não alteram a recomendação de “under” para os papéis das duas companhias.
O relatório avalia o segundo round de alta de preços do aço, que começou ontem com o anúncio da Usiminas às distribuidoras informando os valores vigentes a partir de 1º de março.
Para os analistas do ItaúBBA, é demasiadamente cedo para dizer se o aumento de preço vai vingar. Mas se isto acontecer, poderá aliviar os estoques destas companhias no curto prazo.
Marcos Assumpção e André Pinheiro, analistas do ItaúBBA, que realizaram ontem um encontro com uma grande distribuidora de aço e 30 clientes locais, avaliam que a principal motivação da alta de preços dos aços planos em março é melhorar os resultados pressionados das siderúrgicas.
“Acreditamos que a principal motivação por trás do aumento de preços anunciado (pela Usiminas) é recuperar as margens muito apertadas no negócio de aço”. Segundo os analistas, a Usiminas registrou uma margem Ebitda de apenas 1% em seu balanço do quarto trimestre de 2012.
Segundo os analistas, o sucesso do aumento de preço do aço vai depender de uma coordenação do mercado. E destacam que “a batalha por market share no mercado doméstico de aço ainda é feroz”.
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