Jornal do Commercio
O empresário e diretor do Grupo Balbo, Jairo Balbo, afirmou nesta quinta-feira que a crise mundial chega em momento delicado para o setor sucroalcooleiro brasileiro e vai frear os novos projetos de usinas no País.
“Muitas usinas não irão sequer sair do papel”, disse. A companhia tem duas unidades em Sertãozinho (SP) e nova no Triângulo Mineiro. A tecnologia aplicada às lavouras de cana-de-açúcar também deve reduzir, com conseqüente perda de produtividade. “Muita gente vai deixar de adubar”, afirmou. Os dois efeitos, no entanto, devem impactar a oferta do açúcar e do álcool e trazer preços remuneradores ao setor produtivo.
“Os preços ruins das duas últimas safras podem melhorar e dar uma liquidez aos produtores”, previu. Para ele, alta na cotação do dólar pode não ajudar as exportações, principalmente as de açúcar, produto do qual o Brasil é o maior fornecedor mundial.
“Bastou o preço do dólar subir que o exportador quer renegociar. Mas o cenário é melhor para o produto, já que os preços devem melhorar com a redução na oferta mundial”, completou.
O braço de bioenergia do Grupo Balbo assinou o contrato de fornecimentos de 13 megawatts (MW) com o Grupo Rede até 2024.
A energia será posta no sistema a partir de 2010 e virá da unidade São Francisco, que recebeu investimentos de R$ 62 milhões para a ampliação da capacidade de geração de 7 MW para 23 MW.
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