Mercado

Cotação do petróleo bate novo recorde

Bloomberg News/ Jorn
03/08/2005 03:00
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O barril do petróleo negociado em Nova York atingiu nesta terça-feira (02/08), pelo segundo dia consecutivo, a mais elevada cotação da história. O óleo para entrega em setembro - o mais negociado - fechou a US$ 61,89 o barril, alta de 0,5% ante o resultado de anteontem. Analistas estimam que o relatório de estoques de gasolina nos Estados Unidos, divulgados hoje, mostrem queda drástica nos estoques, o que bastou para detonar o movimento de alta ontem, um dia após a morte do rei Fahd, da Arábia Saudita, o maior produtor de óleo do mundo.
Segundo analistas ouvidos pela Bloomberg News, os estoques de petróleo caíram cerca de 800 mil barris somente na última semana. Soma-se a isso a paralisação para reparos da unidade de Saint Charles da refinaria Valero Energy, a terceira maior dos Estados Unidos.
A Exxon Mobil fechou a unidade de refino de Joliet, em Illinois na última semana devido a uma falha no sistema de aquecimento. A BP mantém fechada a unidade no Texas, em manutenção desde o incêndio que atingiu a fábrica também na semana passada. - Há muitas incertezas com todos esses problemas nas refinarias. Os investidores estão relutantes em vender à medida que se aproxima o quatro trimestre - avalia o analista de petróleo Steve Taylor, da New West Petroleum. O preço do barril está cerca de 40% mais elevado do que há um ano.
Mais uma notícia abalou ontem o mercado de petróleo. A gigante chinesa Cnooc retirou a oferta pelo controle da Unocal, no valor de US$ 18,5 bilhões, após a proposta ter enfrentado oposição política dos parlamentares americanos. Essa foi a mais vultosa tentativa de aquisição de uma empresa americana por uma companhia chinesa. A decisão deixa a Chevron como a única ofertante na compra da americana Unocal, que produz petróleo e gás.
Os esforços do presidente do conselho de administração da Cnooc, Fu Chengyu, para assumir o controle da Unocal alimentaram o receio dos políticos americanos a respeito do comprometimento da segurança econômica e nacional dos EUA num momento em que o petróleo bruto é comercializado a cotações próximas de seu recorde.

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