Tecnologia

Contrato na UPGN de Cacimbas: transferência de tecnologia e conteúdo nacional

O contrato para a construção de uma Planta de Ponto de Orvalho (DPP - sigla em inglês) na UPGN de Cacimbas (ES) foi assinado na quarta-feira (01/12), entre a empresa brasileira Bardella, associada à argentina Tecna, e a Petrobras. O valor do contrato é de US$ 20 milhões e o sistema contratual


08/12/2004 02:00
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O contrato para a construção de uma Planta de Ponto de Orvalho (DPP - sigla em inglês) na Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) de Cacimbas (ES) foi assinado na quarta-feira (01/12), entre a empresa brasileira Bardella, associada à argentina Tecna, e a Petrobras. O valor do contrato é de US$ 20 milhões e o sistema contratual inovador privilegia o conteúdo nacional, ainda que a detentora da tecnologia seja uma empresa argentina. O empreendimento marca a volta da Bardella ao setor de óleo e gás, representada comercialmente pela Gaia Trading.
A DPP é uma planta utilizada para a desidratação do gás natural que sai dos campos de produção e para extração de hidrocarbonetos pesados como propano, butano, pentano e superiores. A instalação de Cacimbas tem capacidade de processar 5 milhões de m³ de gás natural proveniente dos Campos Peroá-Cangoá, no Espírito Santo. O gás sem umidade e sem elementos mais pesados atende às especificações da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para o transporte por dutos, no caso pelo gasoduto Cacimbas-Vitória.
O alcance do contrato inclui a tecnologia, engenharia, fabricação e assitência ao start up dos módulos de processo, tudo no prazo de 10 meses. Os equipamentos serão fabricados e montados em 15 skids, em sua maioria no Brasil e alguns na Argentina.
Segundo explica o gerente da Tecna no Brasil, Andrés Mabres, o esquema contratual é novidade na Petrobras e se alinha com a política do governo de aumentar o conteúdo nacional. "Para isso, a Petrobras determinou a associação de fábricas brasileiras com empresas estrangeiras que aportassem  tecnologias de processos", informa.
O executivo da Gaia representante da Bardella, Maurício Romano, completa: "antes, se a Petrobras precisasse de uma tecnologia inexistente no Brasil, ela simplesmente contratava a estrangeira para prestar o serviço, agora haverá mais transferência tecnológica para fábricas brasileiras".  Romano destaca que o projeto da DPP de Cacimbas é da Tecna e a Bardella é responsável pela fabricação dos módulos.
O contrato foi assinado pelo gerente executivo da Petrobras Armando Cavanha; pelo presidente da Bardella, Jose Roberto Mendes e pela diretora da Tecna, Mary Esterman.

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