Abegás

Consumo de gás no Brasil aumenta 4,1%

Jornal do Commercio
19/12/2008 04:23
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O consumo total de gás natural cresceu 4,1% na comparação entre novembro de 2008 e o mesmo período de 2007, de 45,19 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d) para 47,05 milhões de m³/d, de acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás).

 

Excluindo as térmicas, as vendas de gás no Brasil recuaram 3,2% no período, de 36,282 milhões de m³/d para 35,156 milhões de m³/d. Na comparação entre novembro de 2008 e outubro do ano mesmo ano, a queda no consumo total do insumo no País foi de 9%.

 

De acordo com a Abegás, a queda no consumo pode ser explicada por três fatores: a crise econômica internacional, que impacta negativamente a demanda industrial, o desabastecimento de gás ao Estado do Mato Grosso pela estatal boliviana YPFB e o rompimento do Gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol) em Santa Catarina, interrompendo o fornecimento de gás natural boliviano para o Rio Grande do Sul e municípios catarinenses.

 

Pela primeira vez nos últimos meses, as distribuidoras estaduais identificaram queda no consumo das indústrias e do comércio. No segmento industrial, a redução verificada foi de 5,26%, para 24,182 milhões de m³/d. Na classe comercial, a diminuição na demanda foi de 4,31%, para 576,39 mil m³/d.

 

Adicionalmente, as vendas de gás natural veicular (GNV) seguem a trajetória de queda verificada nos últimos meses. Na comparação entre novembro de 2008 e o mesmo período de 2007, o consumo de GNV caiu 10,48%, para 6,359 milhões de m³/d. Em contrapartida, o consumo das térmicas segue registrando forte crescimento. No período, a expansão foi de 33,45%, para 11,897 milhões de m³/d. Esse volume, porém, está abaixo do número apurado em outubro deste ano, que foi de 14,08 milhões de m³/d.

 

Outra classe consumidora com importante aumento do consumo foi o de co-geração, que teve incremento de 18,4% entre novembro de 2008 e o mesmo mês de 2007, passando para 2,54 milhões de m³/d. A consumo residencial também cresceu 7,9% em igual intervalo, alcançando 721,7 mil m³/d.

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