Centro de Pesquisa

Com investimentos acima de R$ 1 bi, GE inaugura Centro de Pesquisas no Brasil

Assessoria de Imprensa GE
14/11/2014 14:26
Com investimentos acima de R$ 1 bi,  GE inaugura Centro de Pesquisas no Brasil Imagem: Divulgação Visualizações: 308

 

A abertura do Centro de Pesquisas – que ocupa uma área total de 24 mil metros quadrados, metade dela ocupada por laboratórios – mais uma vez destaca o compromisso da GE com o Brasil, a América Latina e a indústria global para o desenvolvimento de novas tecnologias aplicáveis em diversos segmentos estratégicos. A nova unidade faz parte da rede global de inovação da companhia e será fundamental para conceber tecnologias avançadas, voltadas à superação de grandes desafios mundiais em áreas como petróleo e gás, energias renováveis, aviação, transporte ferroviário e saúde. 

O evento que marcou a inauguração teve a presença de líderes mundiais da GE – incluindo Jeff Immelt, presidente & CEO global, Reinaldo Garcia, presidente & CEO para a América Latina e John Rice, vice-presidente global da empresa, além de autoridades públicas como o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e o prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes.

“A abertura de um novo Centro de Pesquisas no Brasil permite à GE inovar localmente para clientes na América Latina e, então, exportar essas inovações para o mundo inteiro”, antecipa Immelt. “Na última década, dobramos nosso investimento de pesquisa e desenvolvimento e expandimos a rede global do Centro de Pesquisas para endereçar as necessidades dos clientes por tecnologias mais eficientes e desenvolvidas, em um ritmo de produção ainda mais rápido. Nós vemos oportunidades de crescimento significativas na região e investir em tecnologia é fundamental para aumentar a competitividade”, destaca.

Com o Centro também foi inaugurada Crotonville Rio, braço latino-americano da lendária Crotonville, a primeira universidade corporativa do mundo, fundada pela GE em 1956 em Ossining (NY), nos Estados Unidos. Na nova escola de líderes, instalada no terceiro andar do edifício que acolhe o Centro de Pesquisas, funcionários da GE na América Latina se juntarão a lideranças experientes nos campos industrial, acadêmico e governamental para aprender e compartilhar as melhores práticas.

A abertura do Centro também marca o anúncio de planos envolvendo uma parceria com Petrobras e BG Group para construção de uma fábrica de equipamentos subsea, focada em produzir equipamentos de processamento de petróleo no fundo do mar, até 2020. A futura unidade irá se concentrar em tecnologias para tratamento da água no fundo do mar para perfuração em águas profundas (com a BG Group) e para separação de petróleo, água e gás (com a Petrobras).  

Hub de inovação

O Rio de Janeiro tornou-se oficialmente o centro de inovação na América Latina para a GE e seus clientes no Brasil e na região. O trabalho da unidade está focado na pesquisa de tecnologias de perfuração no fundo do mar, transmissão e armazenamento de energia e sistemas de gestão do tráfego aéreo. Também fazem parte do escopo de inovações pesquisadas a otimização de processos de produção do etanol, conversão de biomassa, locomotivas movidas a biocombustível e bi-combustíveis (diesel/gás) e automação avançada.

“A abertura do primeiro Centro de Pesquisas Global da GE na América Latina ratifica um compromisso com a localização da pesquisa e do desenvolvimento de novas tecnologias aplicadas, todas elas de acordo com as demandas e necessidades específicas de grandes clientes e parceiros da companhia na região”, afirma Reinaldo Garcia, presidente & CEO da GE para a América Latina. “Com a nova unidade, inserimos definitivamente o Brasil no mapa global da inovação da GE, o que resultará em avanços locais com aplicação expansível para diversos mercados estratégicos pelo mundo”, destaca. 

A GE investe anualmente de 5% a 6% da sua receita industrial em novos produtos, que representou mais de US$ 5 bilhões em 2013. A tecnologia cria uma importante vantagem competitiva e a rede agora formada por nove Centros de Pesquisas contribui para o surgimento de novas ideias, que apenas no último ano foram responsáveis por 2.839 patentes depositadas. Na última década, a GE expandiu o legado em pesquisa e desenvolvimento para apoiar suas crescentes operações industriais, com mais de 20 mil patentes preenchidas. Ao mesmo tempo, o portfólio da companhia foi ampliado e fortaleceu seu foco em mercados emergentes e voltado para um avanço ainda maior no setor industrial. Até 2015, a GE estima que dois terços de seu faturamento venham de fora dos Estados Unidos e que 70% das receitas tenham como origem seus negócios industriais. 

O Centro de Pesquisas Global da GE no Brasil abre suas portas com mais de 160 empregados, dos quais 140 são pesquisadores e engenheiros, e deverá mais do que dobrar esse número, chegando a até 400 profissionais até 2020. A companhia já firmou compromissos com clientes e parceiros estratégicos para suportar os projetos da GE no Brasil e no mundo. 

“Lembramos que os trabalhos do Centro no Rio de Janeiro estão em andamento desde setembro de 2011, por meio de uma parceria com o Parque Tecnológico da UFRJ. Estamos observando hoje a abertura da nova unidade já num estágio bastante avançado em relação à pesquisa de novas tecnologias. Nosso grande objetivo é colaborar com o desenvolvimento do País em mercados tão importantes como petróleo e gás, energias renováveis e aviação”, afirma Ken Herd, líder do Centro de Pesquisas Global da GE no Brasil.

Além do mercado de petróleo e gás, o Centro também será marcado pela liderança da GE em pesquisas nas áreas de aviação e transporte ferroviário. Uma das iniciativas-chave que estão sendo levadas para além dos limites da unidade é o projeto Céus Verdes do Brasil, no qual um time de pesquisadores desenvolveu uma plataforma tecnológica que combina software e análises para gerenciar o tráfego aéreo de forma mais eficiente. Testes já trouxeram como resultado, a cada abordagem das aeronaves, uma redução de 113,5 litros de combustível, 272 kg de gás carbônico, 35 segundos e economia de US$ 120.  

Produção de petróleo no fundo do mar 

De acordo com a Petrobras, uma das principais companhias de petróleo do mundo e líder no fornecimento energético brasileiro, as áreas do pré-sal localizadas em águas ultraprofundas da costa brasileira vão representar metade da sua capacidade de produção total até 2020. Esse potencial demonstra uma grande oportunidade para o desenvolvimento de novas tecnologias para expandir a produção na região. Atualmente, o processamento de petróleo offshore acontece por meio de plataformas instaladas na superfície marítima, muitas vezes a milhares de quilômetros de distância do poço. Novas tecnologias de eletrificação da cabeça de poço, utilizando bombas submarinas e compressores, aumentarão o volume recuperado de petróleo e gás com maior economia de custos operacionais e reduzido impacto ambiental. O volume estimado de petróleo e gás presente nas novas reservas submarinas é de 40% e levar o abastecimento de energia e o processamento ao fundo do mar é fundamental para acessar esses novos recursos.

A nova unidade de subsea viabilizada pela parceria entre GE, Petrobras e BG Group irá proporcionar o desenvolvimento das tecnologias necessárias, detalhadas a seguir, para a produção das reservas submarinas

Tratamento da água no fundo do mar – Cientistas do Centro de Pesquisas da GE trabalham em processos para remover sulfato e outros componentes do sal presentes na água do mar que é injetada nos poços para melhorar a extração de petróleo. 

Perfuração offshore com BG Group – A perfuração offshore aumenta em complexidade e custo, à medida que as atividades de exploração e produção ficam mais profundas. Na grossa camada do pré-sal do Brasil, formações rochosas extremamente rígidas contêm hidrocarbonetos a altas pressões e temperaturas. Estas condições exigem um equipamento de perfuração que seja adaptável às condições de mudança e o mais confiável possível. O BG Group e a GE estão explorando maneiras de tornar os sistemas de perfuração mais inteligentes, aumentando a quantidade de dados que eles fornecem e ajudando os operadores a utilizar dados em tempo real. Com a criação de uma visão instantânea do desempenho do sistema e de ferramentas que colocam os dados para trabalhar, o BG Group e a GE estão fazendo com que a exploração em águas profundas seja mais produtiva, mais eficiente, e o mais importante, mais segura.

Soluções de separação submarina com a Petrobras – Pesquisadores do Centro de Soluções Tecnológicas do Brasil e da Petrobras estão conversando sobre uma forma mais eficaz para separar o óleo, a água e o gás no fundo do mar. As soluções de separação oferecidas pela GE têm várias configurações, como gás/líquido, óleo/água (líquido/líquido) e trifásico (óleo, água, gás). Os sistemas de separação são projetados para apoiar a maior produção de petróleo e gás. Os benefícios vão desde menor espaço utilizado nas plataformas de produção até economia de energia, devido à menor necessidade de mover fluídos do fundo do mar para a superfície. Eliminar a água ainda no fundo do mar amplia a capacidade de produção de petróleo na superfície.

 

“Expandir as oportunidades para a produção de petróleo em águas profundas requer um know-how em tecnologias para ambientes extremos que faz parte do DNA da GE. A unidade brasileira do Centro de Pesquisas é um local onde podemos trabalhar próximos de clientes locais e universidades da região, tirando grande proveito de toda a capacidade da nossa rede global de pesquisas para endereçar a inovação de um modo ímpar no mercado. Hoje, inovamos 24 horas por dia, sete dias por semana”, afirma Mark Little vice-presidente e CTO da GE Global Research.

A GE inaugurou oficialmente nesta quinta-feira, na Ilha do Bom Jesus, Rio de Janeiro (RJ), o seu novo Centro de Pesquisas Global – a primeira unidade do Centro na América Latina. A companhia também confirmou a duplicação dos investimentos no local, que saltou de US$ 250 milhões para US$ 500 milhões, além da ampliação de sua capacidade, que chegará a 400 profissionais até 2020.

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