Redação
A recente assinatura do Memorando de Entendimento entre a CNPC e Petrobras permitirão que as empresas combinem seu conjunto de habilidades e avaliem as novas oportunidades de negócios no Brasil e em outros países. Isso dará às empresas a chance de remodelar todas a sua cadeia de suprimentos, incorporando suas estruturas de investimento.
A parceria aumenta o interesse da CNPC em avançar mais ainda com suas atividades no Brasil e, não custa lembrar aos investidores, que as duas empresas são parceiras desde 2013 e que operam na área de Libra no pré-sal na Bacia de Santos.
A estatal China National Petroleum Corporation-CNPC é a maior proprietária da gigante chinesa de petróleo e gás PetroChina Company Limited - em parcerias estratégicas. Já a Petrobras é a maior empresa integrada de petróleo e gás da América Latina. Está envolvida na exploração, produção, refino, venda de combustíveis e transporte de petróleo. A empresa, com sede no Rio de Janeiro, domina o setor de petróleo e gás no Brasil há mais de 60 anos e produz a maior parte do petróleo bruto e gás natural do Brasil, além de possuir quase 100% da capacidade de refino do país.
Novos parceiros e desinvestimento
A parceria com a CNPC está em linha com o Plano de Negócios e de Gestão da Petrobras de 2017-2021, que enfatiza o desenvolvimento da produção de águas profundas. Isso ajudará a Petrobras a compartilhar riscos operacionais e comerciais. Também aumentará a capacidade de investimento tanto para as empresas quanto para melhorar sua governança corporativa. A troca de tecnologia, outra característica do acordo é ajudar tanto a Petrobras quanto a CNPC com sua cadeia de refino/abastecimento de petróleo e gás.
De acordo com a estratégia de parcerias e venda de ativos a Petrobras espera investimentos de terceiros acima dos US$ 40 bilhões nos próximos 10 anos.
Parar de importar refinados
A Petrobras pode produzir quase 3 milhões de barris de óleo equivalente por dia daqui à pouco, mas está presa à construção do projeto petroquímico Comperj no Rio de Janeiro, onde a capacidade de refino das duas refinarias planejadas pode chegar a 300 mil barris por dia. As novas plantas exigem um investimento adicional de aproximadamente US$ 4 bilhões e desde a última década, o projeto teve um investimento total de US$ 13 bilhões. A parceria com a CNPC pode ajudar a Petrobras a finalizar o projeto.
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