Negócios

Chávez informa Dilma que PDVSA fará acordo com Petrobras

Agência Estado
09/09/2011 20:52
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O porta-voz da Presidência, Rodrigo Baena, anunciou nesta sexta-feira (9), que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, telefonou às 15 horas para a presidente Dilma Rousseff para lhe informar que a PDVSA ofereceu as garantias à Petrobras, para que fosse fechado acordo entre os dois países para a conclusão da construção da Refinaria Abreu e Lima, em Ipojuca (PE).

A construção da refinaria enfrentava problemas, porque o acordo original firmado em 2005 previa que a Petrobras arcaria com 60% dos custos e a venezuelana PDVSA, com os restantes 40%. Porém, já chegando a 40% das obras executadas, a PDVSA ainda não cumpriu sua parte, apesar das muitas reuniões e acertos entre as empresas nos últimos anos. Diante disso, a Petrobras, para manter a parceria, deu um prazo até 30 de setembro para que a PDVSA e o governo venezuelano deem as garantias financeiras de que irão cumprir seus compromissos econômicos firmados e permanecer no negócio.

Segundo o porta-voz, os dois presidentes "se congratularam" pelo fechamento de acordo entre as  empresas, e Chávez disse que "isso poderia aumentar ainda mais a nossa integração energética, dadas as possibilidades ainda existentes nas áreas de gás e petróleo".

Na conversa, Dilma agradeceu os cumprimentos pelo 7 de Setembro e perguntou sobre o estado de saúde de Chávez, que disse estar bem. Chávez está sendo submetido à quimioterapia em Cuba, para combater um câncer na região pélvica.

Chávez convidou ainda a presidente Dilma para participar de uma reunião bilateral com ele, na Venezuela, quando for realizada a primeira reunião da Celac, a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos, criada em substituição à CALC (Cúpula da América Latina e do Caribe) e que assumirá também o patrimônio histórico do Grupo do Rio.

Esta será a primeira reunião da Celac, que deveria ter ocorrido antes, na Venezuela, mas Chávez adoeceu e o encontro foi cancelado. A nova data da Celac está marcada para os dias 2 e 3 dezembro, naquele país. A presidente Dilma aceitou o convite para a reunião bilateral e a participação no encontro.
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