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A mudança atinge os grupos Petrozuata, Ameriven, Cerro Negro e Sincor, mas envolve multinacionais do petróleo como Total, Statoil, ConocoPhillips, Chevron, Exxon-Mobil e BP.
O decreto estipula um prazo de quatro meses para as empresas negociarem a transformação com a estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA), e mais dois meses para sua aprovação na Assembléia Nacional venezuelana.
Desde a sua reeleição, em dezembro último, Hugo Chávez vinha anunciando que adotaria a medida. As empresas devem negociar com a PDVSA de modo que o Estado venezuelano passe a ter o controle de no mínimo 60% das ações.
Em pronunciamento feito em Caracas, Chávez anunciou que no próximo dia 1º de maio a Venezuela estará ocupando os campos do Orinoco, e que não é sua intenção expulsar as empresas estrangeiras do local, apenas que sejam minoritárias.
Três dias antes, o presidente venezuelano reuniu-se com o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, para revisar acordos vigentes entre os dois países dentro da Alternativa Bolivariana para as Américas (Alba). Entre os acordos está o que prevê o fornecimento de petróleo venezuelano em condições especiais à Nicarágua. A Alba é uma resposta de Chávez à Área de Livre-Comércio das Américas (Alca), promovida pelos Estados Unidos.