Agência EFE
O preço do petróleo da Organização dos Países Expectadores de Petróleo (Opep) continua na sua contínuo ascenso e já alcançou um novo recorde histórico com US$ 41,33 por barril (159 litros), informou hoje em Viena o secretário da organização etroleira.
Segundo anunciou a Opecna, a agência de notícias da Opep, o preço da chamada cesta Opep, composta de sete tipos distintos de óleo, aumentou na sexta-feira sua cotação em mais de meio dóloar com respeito ao dia anteiror, em que se vendeu a US$ 40,76.
O preço da cesta de petróleo no ano, até 12 de agosto, foi de US$ 33,49 em média. O preço médio do mês de julho foi de US$ 36,29 em comparação com US$ 34,61 em junho e US$ 36,27 em maio.
Também subiram, nos Estados Unidos, os produtos refinados, com o óleo combustível para setembro, que aumentou em 2,35 centavos, a US$ 1,21 por galão.
Na opinião dos analistas, o mercado continua tenso pela aparente falta de petróleo, a inquetação sobre a situação no Iraque, a inestabilidade política em países como Nigéria ou Venezuela, a crise da petroleira russa Yukos e os furacões no Golfo do México que paralisaram a quarta parte da produção na região.
Segundo afirmaram tanto Opecna como o serviço da consultora de mercado de petróleo PVM, reinava a preocupação por uma possível suspensão da produção de petróleo na Venezuela em torno ao referendo presidentecial do passado fim de semana.
Esses temores atiçaram as compras e fizeram subir os preços a um novo nível recorde, ainda que os analistas procurassem tranqüilizar e advertiram que não havia sinais de uma crise de produção na Venezuela nem estavam previstos recortes nesse país.
Como a Venezuela é o quinto exportador de petróleo no mundo e membro da Opep, além de fornecedor importante para os Estados Unidos, a insegurança a respeito da situação política no país sul-americano acentuou o nervosismo no mercado e conferiu uma nova dimensão da equação entre demanda e oferta, destacou a Opecna. Também se podia esperar alívio dos problemas de produção do Oriente Médio, já que no Iraque, o oleoduto do sul foi o alvo de atos de sabotagem na semana passada, enquanto uma ofensiva norte-america contra os seguidores do clero radical Moqtada al-Sadr se estendeu a várias cidades.
A ameaça dos seguidores do líder xiita de atentar contra a infra-estrutura petroleira impediu a reabertura desse oleoduto importnte, com que o Iraque se distancia de seu objetivo de exportação de 1,8 milhões de barris diários.
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