Petróleo

Cenário favorável aos países em desenvolvimento

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, participou nesta quinta-feira (6), da quarta edição do Simpósio Econômico Global, evento de economia que acontece na Europa, e traçou um cenário favorável para os países em desenvolvimento. Segundo ele, são estes países que mant

Agência Petrobras
07/10/2011 13:21
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O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, participou nesta quinta-feira (6), da quarta edição do Simpósio Econômico Global, um dos mais importantes eventos econômicos da Europa, promovido pelo Instituto Kiel para a Economia Global, na cidade de Kiel, norte da Alemanha.

Em meio à incerteza em relação ao futuro da economia mundial, devido à crise nos países europeus e nos Estados Unidos, José Sergio Gabrielli apresentou cenário favorável aos países em desenvolvimento. Segundo ele, são estes países que manterão em crescimento a demanda por petróleo e o PIB mundial. "Houve queda no consumo de petróleo nos Estados Unidos, na Europa e no Japão. No entanto, o mercado cresceu de 83 milhões de barris por dia para 87 milhões nos últimos cinco anos. Este crescimento veio da China, Brasil, Índia, África e toda a América do Sul", disse.

Para o presidente Gabrielli, a mudança na geografia da demanda por petróleo está causando transformações em todos os segmentos da indústria, com reflexos no parque de refino mundial e nas operações de logística e transporte. "O investimento em refino está crescendo na China, no Brasil, no Oriente Médio e na Índia, enquanto cai na Europa, Japão e Estados Unidos".


Eficiência energética
 
O presidente da Petrobras destacou, ainda, a necessidade de prover com energia os novos consumidores que emergem nos países em desenvolvimento, sem, no entanto, descuidar da questão ambiental. "Eficiência energética é a única resposta para lidar com um crescimento na demanda por energia, ao mesmo tempo em que estamos enfrentando as mudanças climáticas", disse.

Segundo ele, iniciativas como a utilização de eletrodomésticos mais eficientes, redução do tempo gasto em engarrafamentos nas grandes cidades e diminuição do peso de carros poderiam gerar um ganho de energia maior do que a produzida atualmente a partir de fontes alternativas, como energia eólica, solar, geotérmica e de ondas.
 
Projetando um mercado ainda dependente do petróleo no longo prazo, Gabrielli citou os biocombustíveis como uma alternativa para o mundo. "No futuro, vão cumprir um importante papel no transporte, substituindo a gasolina, como ocorre no Brasil", comparou.
 
O Simpósio Econômico Global (Global Economic Symposium - GES) reuniu importantes lideranças da área política, de negócios, da academia e da sociedade civil, em busca de soluções para os problemas socioeconômicos mundiais. O evento contou com a parceria da Fundação Getúlio Vargas.

A próxima edição do GES ocorrerá no Rio de Janeiro, em 2012.
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