Plataformas

Casco da P-53 atraca no porto do Rio Grande

Dez dias depois da primeira tentativa de ingressar no porto do Rio Grande, o casco da plataforma P-53 finalmente atracou no cais do Porto Novo na tarde ontem. A operação foi iniciada à 6h, quando a plataforma estava a cerca de 10 milhas da costa gaúcha, e foi encerrada às 15h, com a conclusão

Jornal do Commercio/
21/09/2007 03:00
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Dez dias depois da primeira tentativa de ingressar no porto do Rio Grande, o casco da plataforma P-53 finalmente atracou no cais do Porto Novo na tarde ontem. A operação foi iniciada à 6h, quando a plataforma estava a cerca de 10 milhas da costa gaúcha, e foi encerrada às 15h, com a conclusão da amarração da embarcação.

A base da plataforma entrou no canal de acesso ao porto às 7h53min. Três horas depois foi ancorada parte do terminal onde está instalado o canteiro de obras da Quip (consórcio das empresas Queiroz Galvão, Ultratec e Iesa que é responsável pela construção da P-53). A operação ainda exigiu a interrupção do fornecimento de energia do município de São José do Norte.

Foram utilizados nove rebocadores para levar a estrutura para o porto, sendo dois de apoio. Na primeira tentativa de trazer a base da plataforma para o porto, foram empregados apenas cinco rebocadores. A ação foi abortada devido ao rompimento dos cabos que puxavam o casco da P-53.

Os problemas ocorridos no dia 10 levaram a Petrobras a reformular o processo de entrada da plataforma no porto. A base da P-53 ficou esperando a 60 milhas da costa, onde foram realizados vários testes para verificar quantos rebocadores seriam necessários. Depois disso, a estatal ainda teve que esperar pela estabilização do clima na região, o que ocorreu na manhã de ontem.

O gerente de construção, montagem e integração da P-53, Edmilson Soares de Medeiros, comemorou o sucesso da operação. Segundo ele, a reformulação nos procedimentos deu maior tranqüilidade e segurança a chegada da embarcação ao terminal. "Esse planejamento deu toda a segurança para a operação", disse.

Nas próximas semanas, o casco da P-53 deve ser submetido a inspeções da Receita Federal e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A expectativa é de que em outubro a Quip comece a trabalhar na montagem da plataforma. A previsão é de

que as obras sejam concluídas em nove meses.

O casco da P-53, oriundo do navio petroleiro Settebello, saiu de Cingapura em direção ao Brasil no dia 2 de julho, conduzido por três rebocadores oceânicos. Com 346,5 metros de comprimento, 57,3 metros de largura e altura de 76 metros, a P-53 chegou à costa marítima de Rio Grande no dia 4 de setembro.

Os módulos da plataforma foram feitos em três locais diferentes, sendo três em Cingapura (Ásia), oito no Rio de Janeiro e quatro em Rio Grande. Os módulos construídos fora de Rio Grande deverão chegar em outubro ao município, quando, juntamente com os demais, serão colocados dentro do casco da P-53. Esta é considerada uma das fases mais delicadas do processo.

A capacidade de produção da P-53 será de 180 mil barris/dia de óleo e seis milhões de metros cúbicos de gás/dia. A estrutura ficará instalada no campo de Marlim Leste, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, a 120 km da costa fluminense.

Fonte: Jornal do Commercio/RS
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