Economia

Câmbio alivia contas da Petrobras

Valorização do real frente ao dólar contribuiu para alívio das perdas.

Valor Econômico
08/08/2014 13:15
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na sigla em inglês), para R$ 17,2 bilhões. Enquanto o BTG Pactual prevê R$ 17,6 bilhões (a estimativa mais alta), o banco suíço tem expectativa de R$ 16,7 bilhões, a mais baixa entre as projeções compiladas pelo Valor.
Com relação à receita, os analistas preveem uma cifra entre R$ 80,7 bilhões (HSBC) e R$ 83,5 bilhões (BTG Pactual). O consenso entre as seis casas de análise indica um crescimento de 11,57%, alcançando R$ 82,147 bilhões, contra os R$ 73,6 bilhões reportados pela petroleira no segundo A valorização do real frente ao dólar no segundo trimestre deve contribuir para um alívio das perdas da Petrobras causadas pela defasagem do preço dos combustíveis no período. A avaliação é de casas de análises com relação às estimativas para o resultado da petroleira entre abril e junho, cujos números serão divulgados na noite de hoje, após o fechamento do mercado.
A média entre as projeções de seis corretoras ou bancos de investimentos - Morgan Stanley, Bradesco, HSBC, Credit Suisse, Itaú BBA e BTG Pactual - obtidas pelo Valor indica um crescimento de 7,76% do lucro líquido da estatal no segundo trimestre frente a igual intervalo de 2013, totalizando R$ 6,682 bilhões. A previsão mais otimista é do Itaú BBA (R$ 7,287 bilhões), enquanto a mais baixa é do Credit Suisse (R$ 5,8 bilhões).
Na mesma base comparativa, porém, os analistas estimam uma queda de 4,83% do lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês), para R$ 17,2 bilhões. Enquanto o BTG Pactual prevê R$ 17,6 bilhões (a estimativa mais alta), o banco suíço tem expectativa de R$ 16,7 bilhões, a mais baixa entre as projeções compiladas pelo Valor.
Com relação à receita, os analistas preveem uma cifra entre R$ 80,7 bilhões (HSBC) e R$ 83,5 bilhões (BTG Pactual). O consenso entre as seis casas de análise indica um crescimento de 11,57%, alcançando R$ 82,147 bilhões, contra os R$ 73,6 bilhões reportados pela petroleira no segundo trimestre do ano passado.
"No downstream [refino e abastecimento], enquanto não houve um aumento dos preços [dos combustíveis] no trimestre, o real mais forte deve contribuir para um melhor resultado", diz o Morgan Stanley, em relatório enviado para clientes.
Dado o impacto das perdas causadas pela defasagem de preços, e a pouca disposição do governo de criar um mecanismo de repasse automático da variação do petróleo no mercado internacional para o mercado interno, os analisas têm avaliado mais intensamente as pesquisas de intenção de voto nas eleições de outubro do que os números propriamente ditos da estatal. O comportamento da economia também afeta a empresa, como observaram os analistas do Credit Suisse, ao considerarem positivo para a Petrobras a queda das vendas de automóveis no país.
"Para a Petrobras, um mercado de combustíveis mais fraco é marginalmente positivo no curto e médio prazos, já que diminui marginalmente a quantidade de gasolina e diesel importados, que atualmente são deficitários para a empresa", afirmaram os analistas Vinicius Canheu e André Sobreira, do Credit Suisse.
Ao projetar o resultado da Petrobras que será divulgado amanhã, o Bradesco pondera que o segundo trimestre deve ser similar ao primeiro, excluídos fatores não recorrentes, como o programa de incentivo às demissões, para o qual foram provisionados R$ 2,4 bilhões nos primeiros três meses deste ano.
Em relatório do analista Auro Rozenbaum, o Bradesco destaca que o comportamento dos preços dos combustíveis e do câmbio têm impactado positivamente a Petrobras, reduzindo a defasagem de preços e o que ele chama de "as grandes perdas" observadas ao longo dos últimos três anos. A influência do dólar se dá pela valorização de 5,7% do real em relação à moeda americana e pelo preço do petróleo brent, que aumentou 1,7%.
Rozenbaum estima perdas de R$ 4,9 bilhões para a Petrobras com importações no trimestre, que, apesar de elevadas, são menores que os R$ 6,3 bilhões verificados entre janeiro e março. Pelos cálculos do Bradesco, os atuais preços do diesel estão equiparados aos do mercado internacional, enquanto na gasolina a defasagem é de 12%. "Se estes números persistirem, irão trazer impacto positivo significativo para os resultados da Petrobras em 2014", avalia.
O Bradesco prevê queda de 0,9% nas vendas da Petrobras no trimestre, impulsionadas principalmente pelo menor volume de vendas de energia elétrica e pelo impacto negativo da taxa de câmbio. Esses dois fatores negativos podem ser parcialmente compensados por um aumento de 1,7% das vendas de combustíveis (apesar da queda de 1,2% no preço médio de realização) e aumento das exportações de petróleo bruto. Apesar de a companhia não ter praticado reajuste da gasolina e diesel, o Bradesco estima queda de 7% no preço da nafta e de 5% no querosene de aviação.
Já na linha de comercialização, a previsão é de aumento de 5,3% nas vendas de diesel, de 2% nas de gasolina e 6% nas de GLP, enquanto na ponta contrária são estimadas reduções de 5,5% nas vendas de óleo combustível e de 13,5% nas de nafta.

A valorização do real frente ao dólar no segundo trimestre deve contribuir para um alívio das perdas da Petrobras causadas pela defasagem do preço dos combustíveis no período.

A avaliação é de casas de análises com relação às estimativas para o resultado da petroleira entre abril e junho, cujos números serão divulgados na noite de hoje, após o fechamento do mercado.

A média entre as projeções de seis corretoras ou bancos de investimentos - Morgan Stanley, Bradesco, HSBC, Credit Suisse, Itaú BBA e BTG Pactual - obtidas pelo Valor indica um crescimento de 7,76% do lucro líquido da estatal no segundo trimestre frente a igual intervalo de 2013, totalizando R$ 6,682 bilhões.

A previsão mais otimista é do Itaú BBA (R$ 7,287 bilhões), enquanto a mais baixa é do Credit Suisse (R$ 5,8 bilhões).

Na mesma base comparativa, porém, os analistas estimam uma queda de 4,83% do lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês), para R$ 17,2 bilhões.

Enquanto o BTG Pactual prevê R$ 17,6 bilhões (a estimativa mais alta), o banco suíço tem expectativa de R$ 16,7 bilhões, a mais baixa entre as projeções compiladas pelo Valor.

Com relação à receita, os analistas preveem uma cifra entre R$ 80,7 bilhões (HSBC) e R$ 83,5 bilhões (BTG Pactual). O consenso entre as seis casas de análise indica um crescimento de 11,57%, alcançando R$ 82,147 bilhões, contra os R$ 73,6 bilhões reportados pela petroleira no segundo trimestre do ano passado.

"No downstream [refino e abastecimento], enquanto não houve um aumento dos preços [dos combustíveis] no trimestre, o real mais forte deve contribuir para um melhor resultado", diz o Morgan Stanley, em relatório enviado para clientes.

Dado o impacto das perdas causadas pela defasagem de preços, e a pouca disposição do governo de criar um mecanismo de repasse automático da variação do petróleo no mercado internacional para o mercado interno, os analisas têm avaliado mais intensamente as pesquisas de intenção de voto nas eleições de outubro do que os números propriamente ditos da estatal.

O comportamento da economia também afeta a empresa, como observaram os analistas do Credit Suisse, ao considerarem positivo para a Petrobras a queda das vendas de automóveis no país.

"Para a Petrobras, um mercado de combustíveis mais fraco é marginalmente positivo no curto e médio prazos, já que diminui marginalmente a quantidade de gasolina e diesel importados, que atualmente são deficitários para a empresa", afirmaram os analistas Vinicius Canheu e André Sobreira, do Credit Suisse.

Ao projetar o resultado da Petrobras que será divulgado amanhã, o Bradesco pondera que o segundo trimestre deve ser similar ao primeiro, excluídos fatores não recorrentes, como o programa de incentivo às demissões, para o qual foram provisionados R$ 2,4 bilhões nos primeiros três meses deste ano.

Em relatório do analista Auro Rozenbaum, o Bradesco destaca que o comportamento dos preços dos combustíveis e do câmbio têm impactado positivamente a Petrobras, reduzindo a defasagem de preços e o que ele chama de "as grandes perdas" observadas ao longo dos últimos três anos.

A influência do dólar se dá pela valorização de 5,7% do real em relação à moeda americana e pelo preço do petróleo brent, que aumentou 1,7%.

Rozenbaum estima perdas de R$ 4,9 bilhões para a Petrobras com importações no trimestre, que, apesar de elevadas, são menores que os R$ 6,3 bilhões verificados entre janeiro e março. Pelos cálculos do Bradesco, os atuais preços do diesel estão equiparados aos do mercado internacional, enquanto na gasolina a defasagem é de 12%. "Se estes números persistirem, irão trazer impacto positivo significativo para os resultados da Petrobras em 2014", avalia.

O Bradesco prevê queda de 0,9% nas vendas da Petrobras no trimestre, impulsionadas principalmente pelo menor volume de vendas de energia elétrica e pelo impacto negativo da taxa de câmbio.

Esses dois fatores negativos podem ser parcialmente compensados por um aumento de 1,7% das vendas de combustíveis (apesar da queda de 1,2% no preço médio de realização) e aumento das exportações de petróleo bruto.

Apesar de a companhia não ter praticado reajuste da gasolina e diesel, o Bradesco estima queda de 7% no preço da nafta e de 5% no querosene de aviação.

Já na linha de comercialização, a previsão é de aumento de 5,3% nas vendas de diesel, de 2% nas de gasolina e 6% nas de GLP, enquanto na ponta contrária são estimadas reduções de 5,5% nas vendas de óleo combustível e de 13,5% nas de nafta.

 

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