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Braskem tem prejuízo de R$ 65 milhões, no 3o trimestre

A Braskem teve prejuízo de R$ 65 milhões no terceiro trimestre e, com isso, o lucro acumulado de janeiro a setembro ficou em R$ 4 milhões, informou ontem a empresa. Mesmo com a perda líquida no terceiro trimestre, o presidente da Braskem, José Carlos Grubisich, disse estar tranqüilo.

Jornal do Commercio
09/11/2006 02:00
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A Braskem teve prejuízo de R$ 65 milhões no terceiro trimestre e, com isso, o lucro acumulado de janeiro a setembro ficou em R$ 4 milhões, informou ontem a empresa. Mesmo com a perda líquida no terceiro trimestre, o presidente da Braskem, José Carlos Grubisich, disse estar tranqüilo. "O fluxo de caixa ainda é favorável e o próprio mercado petroquímico dá sinais de crescimento para os próximos anos", afirmou. A perda líquida da petroquímica deveu-se, principalmente, à variação cambial e despesas com operações financeiras associadas à captações de recursos e recompra de bônus.

A receita líquida da empresa atingiu, no terceiro trimestre, R$ 3,3 bilhões, montante 16% acima do verificado no segundo trimestre e 13% a mais que o de igual período de 2005.

O Ebtida (lucro antes dos impostos, amortizações e depreciações) atingiu os R$ 461 milhões no terceiro trimestre, elevação de 82% em relação aos R$ 253 milhões do exercício anterior. A rentabilidade, de acordo com Grubisich, reforça o modelo de negócios e a capacidade de geração de resultados em um cenário adverso, evidenciado pelos altos preços do petróleo e nafta, principais matérias-primas dos produtos.

A dívida líquida da Braskem no terceiro trimestre foi de R$ 4,8 bilhões, comparada a R$ 4,6 bilhões do período anterior. O prazo médio de pagamento, ao final do terceiro trimestre, é de 16 anos.

Ao desconsiderar as debêntures conversíveis com vencimento em 2007, os débitos anuais se situam, em média, abaixo de US$ 200 milhões, um patamar adequado à geração de caixa da companhia.

Vendas externas. As exportações registraram alta no período. No terceiro trimestre, houve uma receita líquida de US$ 396 milhões, 14% acima dos US$ 348 milhões registrados de abril a junho. No acumulado do ano, a companhia exportou US$ 1 bilhão e prevê efetivar mais US$ 200 milhões até o final de 2006.
O mercado brasileiro de resinas termoplásticas (polietileno, polipropileno e PVC) cresceu 10% no acumulado até outubro deste ano em relação a igual período de 2005. De julho a setembro, o percentual atingiu 4%. As vendas de resinas termoplásticas da Braskem aumentaram 5% no período, um total de 549 mil toneladas. O PVC registrou aumento de 12% e o polipropileno, 9%.

Segundo Grubisich, o consumo do composto no Brasil voltou a apresentar elasticidade em relação ao PIB. "A performance é ligada ao crescimento dos setores de equipamentos eletroeletrônicos e construção civil", afirmou.

Ele disse que a redução no preço do petróleo e da nafta terá impacto no preço. Para manter a rentabilidade e competitividade da linha no mercado internacional, a empresa aumentou os preços entre 10% a 12% em setembro.

Nos nove primeiros meses de 2006, os investimentos da Braskem atingiram R$ 590 milhões, dos R$ 750 milhões previstos até dezembro.

As aplicações foram distribuídas entre projetos e programas de competitividade empresarial como o Braskem+ e o Fórmula Braskem, alocados nas áreas operacionais, de tecnologia, saúde, segurança e meio ambiente.

Fonte: Jornal do Commercio

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