A nova resina desenvolvida pelo Centro de Tecnologia e Inovação Braskem é um polietileno de alto peso molecular e em pó. O produto já está sendo exportado para a Europa e poderá ter aceitação também no mercado asiático.
RedaçãoA nova resina desenvolvida pelo Centro de Tecnologia e Inovação Braskem é um polietileno de alto peso molecular em pó e é destinada às indústrias de alimentos e automobilística. O produto, denominado Idealis, já está sendo exportado para a Europa.
A boa aceitação do produto no exigente e concorrido mercado europeu reflete o esforço permanente da empresa em manter sua autonomia tecnológica, condição essencial para uma atuação diferenciada em um mercado globalizado e cada vez mais competitivo, afirma Luiz de Mendonça, vice-presidente responsável pela Unidade de Poliolefinas da Braskem.
O mercado potencial para a nova resina é avaliado em US$ 50 milhões. Inicialmente será exportado apenas para a Europa, no entanto a empresa afirma que o produto tem alto poder de aceitação no mercado asiático. A Idealis foi desenvolvida exclusivamente para o mercado internacional e, conseqüentemente, contribuirá para o melhor desempenho da balança comercial brasileira.
A Braskem informa, em nota, que a Idealis segue pelo mesmo caminho do plástico de engenharia conhecido mundialmente como UTEC® polietileno de ultra-alto peso molecular, produzido na América Latina unicamente pela Braskem, que desenvolveu tecnologia própria e é o seu segundo maior produtor mundial.
"Por ser extremamente resistente, o UTEC® pode ser usado em uma ampla gama de aplicações que vão desde guias para correias transportadoras de bebidas a defensas navais para portos. É também matéria-prima para a fabricação de próteses, coletes a prova de balas, separadores de baterias de automóveis e revestimento de silos de minérios entre outras aplicações", informa a companhia.
O Centro de Tecnologia e Inovação Braskem, localizado em Triunfo/RS, é considerado o mais completo e bem equipado complexo de pesquisa e desenvolvimento da indústria petroquímica na América Latina. Com ativos tecnológicos avaliados em mais de R$ 320 milhões, distribuídos em sete plantas-piloto e 11 laboratórios, o centro possui uma equipe altamente qualificada e especializada, formada por mais de 170 pesquisadores e técnicos.
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