Estudo

Brasil recebeu 70% dos investimentos de fundos em 2010

Estudo sobre Private Equity em mercados emergentes aponta que o país recebeu US$ 4,6 bilhões de um total de US$ 6,6 bilhões em novas transações na América Latina. Por valor de negociação, os setores que mais receberam aporte de fundos de private equity foram: financeiro (55%), tecnologia (16

Redação
19/07/2011 15:17
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O Brasil foi o principal destino dos investimentos de fundos de private equity na América Latina em 2010, segundo levantamento da Ernst & Young. Foram US$ 6,6 bilhões em transações realizadas com empresas da América Latina, representando um crescimento de 404% em relação ao ano de 2009. Só o Brasil recebeu US$ 4,6 bilhões do total destinado à região.

Por valor de negociação, os setores que mais receberam aporte de fundos de private equity foram: financeiro (55%), tecnologia (16%) e consumo (14%). No Brasil, o maior investimento foi a aquisição de 19% do BTG Pactual, por US$ 1,8 bilhão, realizada por um consórcio liderado pelo J.C. Flowers & Co. Outras transações significativas foram a compra de 40% da Pátria Investimentos pelo The Blackstone Group e a aquisição da participação majoritária na Gávea Investimentos pelo JPMorgan Chase.

Entre os demais países da América Latina, os que mais se destacaram em negócios com private equity foram Colômbia, Peru, Chile e México. “De uma forma geral, os investimentos na América Latina foram atraídos pelo crescimento da região, cujo PIB cresceu em torno de 5,7% em 2010. Os principais fatores que podem explicar tal desempenho foram o crescente nível de consumo privado - alimentado pela rápida recuperação no crescimento de empregos e salários - e a expansão do crédito ao setor privado”, afirma Carlos Asciutti, sócio da área de transações da Ernst & Young Terco.

O estudo traz ainda os investimentos dos fundos de private equity em mercados emergentes como Índia e China. Ao fim de 2010, o mercado indiano contabilizou 275 transações, avaliadas em US$ 7,2 bilhões. Na China, o destaque fica para o aumento do interesse em empresas com fundos denominados em yuan. Até 2008, o principal destino dos investimentos eram empresas globais com fundos denominados em dólar. Em 2009 e 2010, porém, os fundos em moeda chinesa representaram, respectivamente, 64% e 80,2% dos negócios.
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