Economia

Brasil perdeu mercado por causa de entraves à competitividade

Afirmação é da CNI.

Agência Brasil
05/03/2013 12:31
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As exportações do Brasil perderam mercado não apenas por causa da crise econômica, mas também devido à baixa competitividade de sua produção industrializada. As declarações foram dadas pelo gerente executivo de pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Renato da Fonseca. A instituição divulgou na segunda-feira (4) o estudo Coeficientes de Abertura Comercial, que mostrou participação recorde das importações no consumo e exportações abaixo dos patamares de anos anteriores. Segundo o levantamento, o coeficiente de de participação dos importados no consumo doméstico ficou em 21,6%, maior valor desde o início da série histórica em 1996.
"Um país aberto, que exporta e importa, é bom. Se a participação [das importações] aumenta porque o país está entrando em cadeias produtivas, é uma coisa boa. Mas [no caso do Brasil] houve perda de competitividade muito mais do que integração na cadeia mundial de produção. Os coeficientes de exportação e importação deveriam crescer mais ou menos iguais", disse Fonseca.
Para ele, os componentes do chamado custo Brasil compromentem as vendas externas. "Estamos perdendo mercado na América Latina, nos Estados Unidos. O Brasil tem ima ineficiência que se chamaria de sistêmica. Carga tributária elevada, problema de infraestrutura, carência de mão de obra qualificada, dificuldade de empresas e trabalhadores fazerem acordos pela falta de flexibilidade".
De acordo com Fonseca, a indústria espera recuperar as exportações este ano com as medidas para diminuir os custos de produção anunciadas pelo governo, como desconto na conta de energia e desoneração da folha de pagamento. Porém, diz Fonseca, ainda é cedo para prever qual será o impacto real das mudanças que entram em vigor neste ano. "Deve haver impacto de redução de custo, mas é preciso ver o resultado final. A expectativa de exportação da indústria [para 2013] está mais positiva. Esperamos que o coeficiente de exportação continue crescendo e o de importações diminua".

As exportações do Brasil perderam mercado não apenas por causa da crise econômica, mas também devido à baixa competitividade de sua produção industrializada. As declarações foram dadas pelo gerente executivo de pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Renato da Fonseca. A instituição divulgou na segunda-feira (4) o estudo Coeficientes de Abertura Comercial, que mostrou participação recorde das importações no consumo e exportações abaixo dos patamares de anos anteriores. Segundo o levantamento, o coeficiente de de participação dos importados no consumo doméstico ficou em 21,6%, maior valor desde o início da série histórica em 1996.


"Um país aberto, que exporta e importa, é bom. Se a participação [das importações] aumenta porque o país está entrando em cadeias produtivas, é uma coisa boa. Mas [no caso do Brasil] houve perda de competitividade muito mais do que integração na cadeia mundial de produção. Os coeficientes de exportação e importação deveriam crescer mais ou menos iguais", disse Fonseca.


Para ele, os componentes do chamado custo Brasil compromentem as vendas externas. "Estamos perdendo mercado na América Latina, nos Estados Unidos. O Brasil tem ima ineficiência que se chamaria de sistêmica. Carga tributária elevada, problema de infraestrutura, carência de mão de obra qualificada, dificuldade de empresas e trabalhadores fazerem acordos pela falta de flexibilidade".


De acordo com Fonseca, a indústria espera recuperar as exportações este ano com as medidas para diminuir os custos de produção anunciadas pelo governo, como desconto na conta de energia e desoneração da folha de pagamento. Porém, diz Fonseca, ainda é cedo para prever qual será o impacto real das mudanças que entram em vigor neste ano. "Deve haver impacto de redução de custo, mas é preciso ver o resultado final. A expectativa de exportação da indústria [para 2013] está mais positiva. Esperamos que o coeficiente de exportação continue crescendo e o de importações diminua".

 

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