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Brasil Offshore 2011 encerra com recorde de estrangeiros

Encerrada na última sexta (17), em Macaé, a 6ª edição da Brasil Offshore, terceira maior feira mundial da indústria offshore, reuniu cerca de 40 países e contou com 700 expositores nacionais e internacionais, dos quais 282 participaram pela primeira vez. A presença estrangeira foi o destaque

Redação
17/06/2011 18:44
Brasil Offshore 2011 encerra com recorde de estrangeiros Visualizações: 134
Encerrada na última sexta (17), em Macaé, a 6ª edição da Brasil Offshore, terceira maior feira mundial da indústria offshore, reuniu cerca de 40 países e contou com 700 expositores nacionais e internacionais, dos quais 282 participaram pela primeira vez. Estrearam no evento Polônia, Áustria, Dinamarca, Espanha, Austrália, Bélgica, Canadá e Irlanda. Já os países França e Alemanha duplicaram a quantidade de empresas que trouxeram, em comparação a 2009. 


Segundo o diretor da Reed Exhibitions Alcântara Machado, Paulo Rezende, a confirmação que a cidade de Macaé sediará a Brasil Offshore por mais 10 anos reforça a importância do evento no calendário mundial do segmento. “O crescimento do interesse de outros países na Feira mostra a consolidação das empresas brasileiras no setor. E a convivência de companhias internacionais, respeitando as políticas e regulamentações de exploração, evidencia o mercado promissor do segmento de petróleo e gás”, analisa.
 
 

A tecnologia para exploração do pré-sal foi um dos principais temas trabalhados por expositores e palestrantes. Serviços e produtos foram amplamente apresentados, e a perspectiva é que os desdobramentos da Feira colaborem ainda mais para a expansão do setor. De acordo com Fernando Machado, Co-chair da Conferência, os desafios da camada pré-sal, devido às grandes profundidades, levaram as sessões a terem um grande apelo para tecnologia. “A Conferência Internacional é uma vitrine para que as empresas mostrem sua tecnologia, a aplicabilidade de seus produtos e suas soluções”, afirma Machado.
 
 
Ontem, especialistas dos Estados Unidos, Japão, Brasil e América Latina estiveram reunidos no terceiro dia da Conferência Internacional de Petróleo e Gás. Os temas discutidos nas sessões foram variados, abordando desde obtenção de testemunho durante a perfuração até alguns dispositivos mais específicos para circulação por pontos distintos da coluna.


Entre as empresas presentes estiveram a Baker Hughes, National Oiewell Varco e Schlumberger. De acordo com o mediador Antônio Lage, gerente de tecnologia de perfuração e completação de poços do Cenpes, a conferência desta quinta foi muito boa para compartilhar experiências, principalmente na área de poços direcionais, ferramentas, dispositivos e estatísticas operacionais. “Alguns palestrantes apresentaram suas experiências em perfuração de poços profundos que atravessam o sal, o que tem algumas similaridades com os desafios que temos aqui no pré-sal brasileiro”, afirma.


A Conferência da Brasil Offshore teve 93 trabalhos apresentados, de 15 países.O encontro foi organizado pela SPE (Society of Petroleum Engineers) e IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis). Cerca de 50% dos trabalhos foram voltados para tecnologia de construção de poços, área que demanda maior investimento quando se trata de pré-sal. Outros assuntos também abordados na conferência foram reservatório, escoamento e processamento submarino, plataformas FPSO, gerenciamento de projetos e controle de areia.


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