Competitividade

Brasil cai uma posição em ranking mundial de competitividade

Sétima maior economia do mundo em 57º lugar.

Valor Econômico
04/09/2014 13:29
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A competitividade da economia do Brasil continua declinando, afetada por persistentes problemas de infraestrutura, preocupações com a eficiência do governo e com a corrupção, segundo o Relatório Global de Competitividade 2014-2015, publicado pelo Fórum Econômico Mundial.
O índice coloca o Brasil, sétima maior economia do mundo, em 57º lugar entre 144 nações, perdendo uma posição em relação ao ano passado. Há três anos, o país ocupava o 48º lugar.
O relatório aponta progressos insuficientes para resolver gargalos na infraestrutura, percepção de deterioração do funcionamento das instituições (77º lugar). Também coloca a eficiência do governo brasileiro em 131ª posição entre, e em 137º lugar entre os campeões em termos de desperdício nos gastos públicos. A corrupção no Brasil é considerada, globalmente, uma das maiores (130ª). A confiança do público nos políticos do país é uma das mais baixas (140ª), só à frente de Argentina, Paraguai, Venezuela e Líbano.
O Brasil é apontado como o segundo país onde o governo mais impõe regulações que atravancam a atividade econômica (143ª posição), só sendo superado pela Venezuela nesse indicador.
O comércio exterior continua pouco liberalizado. O país tem o menor percentual de importação em relação ao PIB (144ª posição, seguido pelos EUA, Irã, Timor Leste e Myanmar. No lado das exportações/PIB, também está entre os de menor volume (140ª). O fraco sistema educacional (126ª), que não daria suficiente qualificação para os trabalhadores, e a falta de engenheiros e cientistas também afetam a competitividade, segundo o relatório.
Ao mesmo tempo, o relatório destaca que o Brasil continua a ter importantes ativos, como o tamanho do mercado e uma comunidade empresarial sofisticada (47ª), com inovação excelente (44ª) em várias pesquisas e atividades de alto valor agregado.
Na classificação deste ano, o Brasil sofre com maior fragilidade no desempenho macroeconômico (85º posição entre os 144 países). "As constatações se repetem, mas a grande diferença dessa vez é que as condições econômicas requerem urgentemente que o Brasil realmente se empenhe em reformas estruturais e investimentos produtivos', diz Benat Bilbao, um dos autores do relatório.
A avaliação é que o Brasil precisa rapidamente se preparar para enfrentar problemas com as mudanças em curso na economia mundial, com queda nos preços das matérias-primas e menor liquidez nos mercados, no momento em que os países desenvolvidos apertam as políticas monetárias. Globalmente, a economia está em risco, apesar de anos de juros baixos, diz o relatório. A implementação de reformas estruturais é feita de forma desigual entre países e regiões.
A Suíça continua a ser considerada a economia mais competitiva do mundo, seguida por Cingapura. Os Estados Unidos melhoraram sua posição pelo segundo ano consecutivo, pulando dois lugares e ficando em terceiro. Finlândia é o quarto, Alemanha o quinto e Japão o sexto. As economias mais competitivas têm em comum a facilidade em utilizar os talentos disponíveis, além dos investimentos para reforçar a inovação.
A China, segunda maior economia do mundo, fica em 28ª posição. O país continua a liderar a competitividade entre os Brics com ampla margem, bem à frente de Rússia (53ª), África do Sul (56ª), Brasil (57ª) e Índia (71ª).
Na Europa, vários países que foram severamente atingidos pela crise econômica têm competitividade melhor que o Brasil, como Espanha (35ª), Portugal (36ª) e Itália (49ª). Na América Latina, a economia mais competitiva, na avaliação do Fórum Econômico Mundial, é o Chile (33ª posição), seguida pelo Panamá (48º) e pela Costa Rica (51º).

A competitividade da economia do Brasil continua declinando, afetada por persistentes problemas de infraestrutura, preocupações com a eficiência do governo e com a corrupção, segundo o Relatório Global de Competitividade 2014-2015, publicado pelo Fórum Econômico Mundial.

O índice coloca o Brasil, sétima maior economia do mundo, em 57º lugar entre 144 nações, perdendo uma posição em relação ao ano passado. Há três anos, o país ocupava o 48º lugar.

O relatório aponta progressos insuficientes para resolver gargalos na infraestrutura, percepção de deterioração do funcionamento das instituições (77º lugar). Também coloca a eficiência do governo brasileiro em 131ª posição entre, e em 137º lugar entre os campeões em termos de desperdício nos gastos públicos. A corrupção no Brasil é considerada, globalmente, uma das maiores (130ª). A confiança do público nos políticos do país é uma das mais baixas (140ª), só à frente de Argentina, Paraguai, Venezuela e Líbano.

O Brasil é apontado como o segundo país onde o governo mais impõe regulações que atravancam a atividade econômica (143ª posição), só sendo superado pela Venezuela nesse indicador.

O comércio exterior continua pouco liberalizado. O país tem o menor percentual de importação em relação ao PIB (144ª posição, seguido pelos EUA, Irã, Timor Leste e Myanmar. No lado das exportações/PIB, também está entre os de menor volume (140ª). O fraco sistema educacional (126ª), que não daria suficiente qualificação para os trabalhadores, e a falta de engenheiros e cientistas também afetam a competitividade, segundo o relatório.

Ao mesmo tempo, o relatório destaca que o Brasil continua a ter importantes ativos, como o tamanho do mercado e uma comunidade empresarial sofisticada (47ª), com inovação excelente (44ª) em várias pesquisas e atividades de alto valor agregado.

Na classificação deste ano, o Brasil sofre com maior fragilidade no desempenho macroeconômico (85º posição entre os 144 países). "As constatações se repetem, mas a grande diferença dessa vez é que as condições econômicas requerem urgentemente que o Brasil realmente se empenhe em reformas estruturais e investimentos produtivos', diz Benat Bilbao, um dos autores do relatório.

A avaliação é que o Brasil precisa rapidamente se preparar para enfrentar problemas com as mudanças em curso na economia mundial, com queda nos preços das matérias-primas e menor liquidez nos mercados, no momento em que os países desenvolvidos apertam as políticas monetárias.

Globalmente, a economia está em risco, apesar de anos de juros baixos, diz o relatório. A implementação de reformas estruturais é feita de forma desigual entre países e regiões.

A Suíça continua a ser considerada a economia mais competitiva do mundo, seguida por Cingapura. Os Estados Unidos melhoraram sua posição pelo segundo ano consecutivo, pulando dois lugares e ficando em terceiro. Finlândia é o quarto, Alemanha o quinto e Japão o sexto. As economias mais competitivas têm em comum a facilidade em utilizar os talentos disponíveis, além dos investimentos para reforçar a inovação.

A China, segunda maior economia do mundo, fica em 28ª posição. O país continua a liderar a competitividade entre os Brics com ampla margem, bem à frente de Rússia (53ª), África do Sul (56ª), Brasil (57ª) e Índia (71ª).

Na Europa, vários países que foram severamente atingidos pela crise econômica têm competitividade melhor que o Brasil, como Espanha (35ª), Portugal (36ª) e Itália (49ª). Na América Latina, a economia mais competitiva, na avaliação do Fórum Econômico Mundial, é o Chile (33ª posição), seguida pelo Panamá (48º) e pela Costa Rica (51º).

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