Golfo do México / Reflexos 3

BP já gastou mais de três mil milhões de dólares com o derramamento de petróleo

Jornal de Negócios (PT)
05/07/2010 12:15
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Os gastos da BP a combater o derramamento de petróleo no Golfo do México já ultrapassaram a barreira dos três mil milhões de dólares.

 

De acordo com a BBC, a BP emitiu um comunicado em que cifra os custos em 3,12 mil milhões de dólares, pouco menos de 2,50 mil milhões de euros, atingidos para a contenção do derramamento, para a limpeza do petróleo já lançado no oceano e para os gastos com a perfuração dos dois poços para conseguir bloquear o que explodiu em Abril.

 

Além disso, há ainda a referir o valor de 147 milhões de dólares pagos em compensações às populações afectadas pela situação. Parece certo que os custos não se ficarão por aqui, até porque a britânica petrolífera tinha, na semana passada, anunciado um custo de 2,65 mil milhões de dólares, em muito ultrapassado agora.

 

Os esforços para a recolha e a limpeza do derramamento de petróleo ocupam agora, segundo a BP, 44.500 pessoas, embora os mesmos tenham sido interrompidos pela passagem do Furação Alex naquela área.

 

As acções da empresa estão a subir na bolsa de Londres cerca de 2,61% para os 330,40 pence. Os títulos valem agora, aproximadamente, metade do valor no início do ano, contabilizando uma queda de quase 45%, muito devido essencialmente ao derramamento de petróleo.

 

BP pode ser alvo de compra

 

A queda abrupta nas bolsas tem levado a muita especulação e, além da falência, já se fala na BP ser alvo de compra por outras empresas.

 

A BBC refere que o banco de investimento JP Morgan Cazenove falou, na semana passada, na petrolífera Exxon Mobil como possível compradora, mas além dela lançam-se os nomes da Shell, da PetroChina e da Kuwait Oil, ou de investidores do Médio Oriente que podem comprar participações na BP.

 

No entanto, uma porta-voz da britânica recusou comentar estas posições mas admitiu à estação de televisão que seriam “bem-vindas novas participações” e que “está a haver reforço nas participações já existentes”, mas garantindo que “não há planos para colocação de mais acções em bolsa”.

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