América do Sul

Bolívia e Brasil se dizem prontos a voltar a negociar

Valor Econômico
20/09/2006 03:00
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O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, evitou comentar o duro discurso de posse do novo ministro do setor de energia na Bolívia, Carlos Villegas, e demonstrou otimismo quanto a uma solução negociada para a situação da estatal no país. Em sua posse na segunda-feira, Villegas afirmou que a Petrobras "não dobrará a Bolívia" e que a resolução que definia que a estatal YPFB assumirá as receitas de duas refinarias da petroleira brasileira no país estava apenas suspensa, não anulada.

"Espero que as reuniões técnicas sejam retomadas e que tudo se resolva o mais rapidamente possível, apesar das divergências", limitou-se a afirmar Gabrielli a jornalistas durante evento de assinatura da compra de metade da refinaria de Pasadena, no Texas.

"É preciso encontrar uma solução racional que atenda ao interesse de todos", complementou.

Carlos Villegas assumiu o Ministério de Hidrocarbonetos da Bolívia em substituição a Andrés Soliz Rada, que pediu demissão após a resolução ministerial sobre as refinarias ter sido suspensa pelo governo Evo Morales.

Gabrielli disse que não vai resolver o impasse pela imprensa e que não caberia ao presidente da Petrobras comentar a troca no ministério boliviano.

O presidente boliviano voltou atrás depois da reação do governo brasileiro. Ontem, Morales disse que o país continua aberto ao diálogo. "Estamos negociando e estamos flexíveis", disse.

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