O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulga dois modelos de financiamento para fornecedores de equipamentos, materiais e serviços vinculados a projetos industriais. No programa voltado para venda à vista, o BNDES financia o produtor durante a construção. No programa d
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulga dois modelos de financiamento para fornecedores de equipamentos, materiais e serviços vinculados a projetos industriais. No programa voltado para venda à vista, o BNDES financia o produtor durante a construção para que ele possa atender as encomendas dos compradores. No programa dirigido ao arrendamento mercantil, o banco pode financiar a contrução, mas a fase que caracteriza o modelo é o financiamento da empresa de leasing, que deverá comprar o produto e alugar a empresa que utilizará o serviço.
O Programa de Financiamento a Supridores Nacionais de Equipamentos, Materiais e Serviços Vinculados dispõe de R$ 500 milhões iniciais para financiamento em vários setores industriais. "Isso não significa que o valor não possa ser aumentado, mas por enquanto estamos testando a demanda", informa o diretor do departamento de indústria pesada do BNDES, Renato Francisco Martins.
As condições do financiamento para venda a vista são semelhantes às utilizadas normalmente pelo BNDES: parte da dívida calculada em TJLP e parte em Cesta de Moedas somada à remuneração de cerca de 4% para o Banco. A garantia é de 130% do valor financiado. No caso deste programa, o prazo de financiamento é de 18 meses e o valor máximo de empréstimo chega a 50% do preço de venda do produto. "No preço de venda estão imbutidos custo, impostos, lucro, etc. A taxa de 50% representa um financiamento maior nos custos", afirma Martins.
No caso do sistema de leasing, o financiamento pode chegar a até 90% do valor do empreendimento e o contrato de amortização do produto é calculado em sete anos. Segundo Martins, o modelo venda a vista é mais dirigido a pequenas e médias empresas e o de leasing a grandes companhias.
Embora tenha sido lançado há cinco meses, o Programa ainda não fechou nenhum contrato. "Na verdade não houve uma boa divulgação", comenta Martins. O executivo informa, no entanto, que as indústrias que tem se mostrado mais interessadas são as de petróleo, petroquímica, logísticas, siderurgia, enfim, todas as que operam grandes projetos.
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