Biocombustível

Biodiesel com fôlego

O diretor executivo da União Brasileira do Biodiesel, Sérgio Beltrão, garantiu que o setor já tem capacidade para atender a uma decisão governamental de aumentar de imediato a adição do biodiesel ao óleo diesel mineral, de 5% para 10% (do B5, atualmente em vigência no país, para o B10).

Redação/ Agências
17/05/2010 12:36
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O diretor executivo da União Brasileira do Biodiesel, Sérgio Beltrão, garantiu que o setor já tem capacidade para atender a uma decisão governamental de aumentar de imediato a adição do biodiesel ao óleo diesel mineral, de 5% para 10% (do B5, atualmente em vigência no país, para o B10).

 

Sergio Beltrão participou na última  quinta-feira (13), na Confederação Nacional do Comércio, da divulgação do balanço consolidado do setor em 2009.

 

“Obviamente que, na linha que vem sendo adotada pelo governo desde que o programa foi implantado, o ideal é o gradualismo, ou seja, sem saltos, de forma que a cadeia como um todo se adapte de modo a não produzir nenhum sobressalto no abastecimento nacional. Agora, é fato que nós já teríamos capacidade de produção para atender a uma decisão pelo B10”, disse.

 

A expectativa do setor, segundo Beltrão, é que o governo mantenha a trajetória de progressão do percentual de adição: “Primeiro pulando para o B6, daqui a seis meses o B7 e assim sucessivamente, até atingirmos o B10 em um horizonte de dois anos”.

 

O diretor informou que a capacidade instalada do país hoje já é de cerca de 5 bilhões de litros/ano, “o que nos permitiria atender a uma decisão até um pouco superior ao B10. Ou seja, a indústria já tem capacidade instalada para atender ao B10”.

Para o diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) Alan Kardec, que também participou da divulgação do balanço, a ANP ainda não trabalha com essa possibilidade.

 

“A gente ainda não trabalha com a perspectiva de antecipação da adoção da mistura do biodiesel ao diesel mineral do B5 para o B10. Há aí a questão da qualidade a ser verificada, da consolidação do mercado, dos grandes players (agentes). Nós temos aí um mercado em consolidação e estamos agora apostando é no B20, a ser utilizado nas frotas de ônibus nos estados. No Rio de Janeiro, por exemplo, os ônibus já rodam com o B20. Em São Paulo, estamos trabalhando para iniciar um grande programa com a adoção também do B20. Então, estamos vendo como o mercado vai se comportando, para depois decidirmos o que fazer”. 

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