Rio Oil&Gas

ANP propõe licitações semestrais

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) está estudando a possibilidade de licitar campos marginais a cada seis meses. Embora a proposta tenha o objetivo de atrair pequenas empresas do setor, o diretor de exploração e produção da Petrobras, Guilherme Estrella, afirmou que a Petrobras até poderia


07/10/2004 03:00
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A Agência Nacional do Petróleo (ANP) está estudando a possibilidade de licitar campos marginais a cada seis meses. Embora a proposta tenha o objetivo de atrair pequenas empresas do setor, o diretor de exploração e produção da Petrobras, Guilherme Estrella, afirmou que a Petrobras até poderia participar dessas licitações, ainda que em princípio a companhia não tenha interesse nesses campos.
Estrella argumentou que a Petrobras é uma companhia de Petróleo e não de campos grandes. "Por respeito aos nossos acionistas, onde houver rentabilidade estaremos participando e dando lucro para eles e não interessa se o campo é pequeno ou grande", ressaltou. O executivo lembrou ainda que nos campos devolvidos pela Petrobras há toda uma instalação amortizada.
O executivo lembrou ainda que a diretoria anterior tomou a decisão de não continuar o investimento nesses campos porque o barril de petróleo estava cotado em aproximadamente US$ 10. "Quando nós assumimos, o barril já estava em mais ou menos US$ 20 e agora, com esses preços, temos que avaliar", comentou. 
A proposta da ANP foi divulgada pela assessora da diretoria da agência, Magda Chambriard, durante a Rio Oil&Gas - Expo & Conference, nesta quinta-feira (07/10) e consiste em permitir livre consulta aos dados dos campos marginais e realização de licitações a partir da manifestação de interesse por parte das companhias. Os dados ficariam disponíveis na página web da ANP. "Nós não podemos continuar licitando campos que já foram licitados, devolvidos, licitados novamente. É preciso avaliar o interesse real nesses campos para licitá-los ou sugerir que eles sejam fechados definitivamente", comentou Chambriard.
A proposta ainda depende de aprovação do Comitê Nacional de Política Energética (CNPE) e da diretoria da ANP, mas Chambriard acredita que como a medida está alinhada com a política do CNPE de apoiar o desenvolvimento da pequena empresa petrolífera, não haverá negativa. Segundo a executiva, até o primeiro semestre de 2005 já deverá ocorrer a primeira licitação nesses moldes.

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