Sétima Rodada

ANP nega recursos da Carcará e da Schahin contra resultado de Morro do Barro

Empresas questionavam viabilidade técnica e financeira da proposta vencedora, apresentada pelo consórcio baiano Panergy Consultoria e Participações/ERG Negócios e Participações durante os leilões de áreas inativas com acumulações marginais.


10/01/2006 02:00
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A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) negou os recursos impetrados pelo consórcio Carcará Petróleo/Gulf Gestão de Recursos e pela empresa Schahin Engenharia contra o resultado do leilão da área de Morro do Barro, na Sétima Rodada de licitações, ocorrida em outubro. O ativo foi arrematado pelo consórcio baiano Panergy Consultoria e Participações/ERG Negócios e Participações durante a fase B dos leilões, que ofereceu exclusivamente áreas inativas com acumulações marginais. A decisão da ANP consta na Resolução de Diretoria nº 009, divulgada no site da Sétima Rodada (www.brasil-rounds.gov.br).

Tanto a Carcará quanto a Schain questionaram a viabilidade técnica do Programa de Trabalho Inicial (PTI) proposto pela Panergy, que somava R$ 13,860 milhões, além dos R$ 710.999 de bônus de assinatura. O lance superou em 282% o PTI da segunda maior oferta feita na ocasião, pela Gênesis 2000 Exploração e Produção de Hidrocarbonetos Ltda. Em terceiro lugar ficou a Schahin, que ofereceu R$ 4,690 milhões de PTI e R$ 500 mil de bônus de assinatura. O consórcio da Carcará obteve a nona colocação, com R$ 1,980 milhão e R$ 57.777, respectivamente. Ao todo, o leilão de Morro do Barro teve 12 concorrentes.

No início de dezembro, a Carcará impetrou mandado de segurança na Justiça para que a ANP divulgasse detalhes do PTI oferecido pela Panergy. De acordo com uma fonte da empresa que acompanhou o processo, o objetivo inicial não era anular o resultado do leilão, mas sim deixar evidente a inviabilidade da proposta vencedora e pedir a sua desabilitação, o que daria vitória ao segundo colocado. O pedido de desabilitação foi protocolado na ANP assim que a Carcará obteve o detalhamento do PTI e apontou falhas na proposta do consórcio da Panergy.

A área de Morro do Barro está situada na porção sudoeste da ilha de Itaparica, no município de Vera Cruz, e produziu de 1964 a 1980.

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