Afirmação é da diretora-geral da ANP.
G1
Um total de 18 empresas pagaram taxas para acessar dados da reserva de Libra, que será licitada no primeiro leilão do pré-sal, em 21 de outubro, afirmou nesta terça-feira (17) a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriand, durante audiência pública no Senado.
A taxa de adesão, que inclui o recebimento de um pacote de dados, é de pouco mais de R$ 2 milhões, um valor relativamente pequeno para a indústria do petróleo, onde operações e investimentos giram na casa das centenas de milhões ou até dos bilhões de reais.
O Brasil espera uma produção de 1 milhão de barris por dia da área de Libra, a maior reserva de petróleo já descoberta no país.
Pelas regras da partilha, vencerá o leilão o consórcio que apresentar a maior parcela do óleo de Libra destinada à União. Mesmo que não participe do consórcio vencedor, a Petrobras será, por lei, operadora de Libra e terá participação mínima de 30% na área.
Segundo estimou Magad, a reserva petrolífera de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, vai render cerca de R$ 900 bilhões ao longo de 30 anos ao país. Do total, R$ 300 bilhões virão de royalties, enquanto que R$ 600 bilhões serão provenientes do óleo lucro.
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