Seqüestro de carbono

Alemanha inicia teste de armazenagem de CO2 no subsolo

Associated Press
28/02/2007 03:00
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 Pesquisadores alemães tentam determinar se é possível reduzir o aquecimento global bombeando dióxido de carbono num fosso de 700 metros de profundidade, e acumulando o gás no subsolo.

Os trabalhos de perfuração tiveram início no fosso de teste em Ketzin, a oeste de Berlim. O Centro Nacional de Pesquisas em Geociências, conhecido pelas sigla alemã GFZ, encabeça o projeto, com financiamento de US$ 46 milhões (cerca de R$ 100 milhões) da União Européia.

O presidente do GFZ, Rolf Emmermann, disse que o objetivo do GFZ é estocar 60.000 toneladas de dióxido de carbono, ao longo dos próximos dois anos. O bombeamento do gás deve começar em meados de junho. O dióxido será guardado em rocha porosa, arenito, e em solução salina.

"Nada vai escapar para cima, porque o arenito está coberto por camadas absolutamente herméticas de argila".

Com a ajuda de dois fossos auxiliares, os pesquisadores planejam observar como o gás se espalha pelo subsolo, e determinar a viabilidade da estocagem subterrânea por longo prazo.

Segundo Emmermann, a quantidade de gás que os pesquisadores esperam aprisionar no subsolo corresponde à que a população da cidade de Potsdam - de 144.000 habitantes - expira no mesmo período.

Ele disse que não vê a estocagem subterrânea como uma solução para o aquecimento global a longo prazo, mas como uma medida urgente para ganhar tempo para o desenvolvimento de tecnologias limpas.

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