A AES Tietê, braço de geração e comercialização de energia da AES Brasil, desenvolveu, em parceria com a Unicamp e a empresa de sistemas de informação Venidera, uma tecnologia capaz de melhorar o rendimento das usinas hidrelétricas. O Otimizador Hidráulico aumenta a eficiência das usinas, possibilitando a maior geração de energia com a utilização de menos água.
O sistema avalia informações sobre vazão afluente, vazão turbinada, previsão de chuvas, histórico hidrológico, nível dos reservatórios, necessidade de geração, capacidade de geração e rendimento por máquina, entre outros dados e, a partir daí, determina a vazão e o número de máquinas ideais para cada situação.
Ítalo Freitas Filho, diretor de operação e manutenção da AES Tietê, explica que o Otimizador Hidráulico funciona por módulos que centralizam funções específicas. “A partir da associação entre esses módulos, é estruturado um sistema integrado de análise e otimização da operação e manutenção das usinas da AES Tietê”, afirma Freitas Filho. No total, são quatro módulos bases: Otimizador, Previsor, Controlador e Dados.
O módulo Previsor é responsável pela execução de modelos estatísticos de previsão de vazões dos rios e dos reservatórios. Ele gera uma série hidrológica e cruza informações de vazão com a previsão de chuvas.
A função do módulo Otimizador é maximizar a geração de energia, definindo os momentos em que a usina é capaz de gerar mais energia com menos água. Esse trabalho é feito com base em dados matemáticos desenvolvidos especialmente para o projeto. Ele considera os despachos do Operador Nacional do Sistema (ONS), utiliza as informações do módulo Previsor, verifica as restrições operativas hidráulicas e energéticas de cada usina e calcula a vazão ideal e o número de máquinas para cada situação.
Já o módulo de Dados realiza a conexão entre os bancos de dados da AES Tietê e as informações dos módulos anteriores. Por fim, o módulo Controlador executa e centraliza as atividades do sistema, desde a requisição e coleta de dados até o fornecimento de informações e registro de gráficos.
A tecnologia está em fase de testes e deve entrar em operação nas usinas da empresa até o início de 2013.
Manutenções
O Otimizador Hidráulico também calcula qual a época mais favorável para as paradas programadas de manutenção, minimizando imprevistos nas máquinas em períodos não planejados. O módulo Otimizador realiza o planejamento mensal das manutenções.
Segundo Ítalo Freitas Filho, o processo de Otimização faz previsões em um horizonte de 24 meses e considera as metas de produção de energia para o período, evitando quedas na produção. “As decisões para as manutenções serão feitas por meio da combinação entre vazão turbinada, número de máquinas ligadas e vazão vertida de cada usina”, explica Freitas Filho.
A iniciativa integra o tema Eficiência no Uso dos Recursos Naturais, definido pela Plataforma de Sustentabilidade da AES Brasil, que reúne um conjunto de diretrizes e metas, alinhadas ao Planejamento Estratégico do Grupo http://www.aesbrasilsustentabilidade.com.br/index.php.
Sobre a AES Tietê – A AES Tietê oferece soluções em gestão de energia, atuando na geração e comercialização de energia elétrica. Para isso, conta com um parque gerador com capacidade para gerar 2.658 MW a partir de fontes renováveis. A AES Tietê opera nove usinas hidrelétricas e três pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) no Estado de São Paulo. A empresa responde por 12% da capacidade instalada no Estado de São Paulo e 2,3% no Brasil.
Informações para imprensa
A AES Tietê, braço de geração e comercialização de energia da AES Brasil, desenvolveu, em parceria com a Unicamp e a empresa de sistemas de informação Venidera, uma tecnologia capaz de melhorar o rendimento das usinas hidrelétricas. O Otimizador Hidráulico aumenta a eficiência das usinas, possibilitando a maior geração de energia com a utilização de menos água.
O sistema avalia informações sobre vazão afluente, vazão turbinada, previsão de chuvas, histórico hidrológico, nível dos reservatórios, necessidade de geração, capacidade de geração e rendimento por máquina, entre outros dados e, a partir daí, determina a vazão e o número de máquinas ideais para cada situação.
Ítalo Freitas Filho, diretor de operação e manutenção da AES Tietê, explica que o Otimizador Hidráulico funciona por módulos que centralizam funções específicas. “A partir da associação entre esses módulos, é estruturado um sistema integrado de análise e otimização da operação e manutenção das usinas da AES Tietê”, afirma Freitas Filho. No total, são quatro módulos bases: Otimizador, Previsor, Controlador e Dados.
O módulo Previsor é responsável pela execução de modelos estatísticos de previsão de vazões dos rios e dos reservatórios. Ele gera uma série hidrológica e cruza informações de vazão com a previsão de chuvas.
A função do módulo Otimizador é maximizar a geração de energia, definindo os momentos em que a usina é capaz de gerar mais energia com menos água. Esse trabalho é feito com base em dados matemáticos desenvolvidos especialmente para o projeto. Ele considera os despachos do Operador Nacional do Sistema (ONS), utiliza as informações do módulo Previsor, verifica as restrições operativas hidráulicas e energéticas de cada usina e calcula a vazão ideal e o número de máquinas para cada situação.
Já o módulo de Dados realiza a conexão entre os bancos de dados da AES Tietê e as informações dos módulos anteriores. Por fim, o módulo Controlador executa e centraliza as atividades do sistema, desde a requisição e coleta de dados até o fornecimento de informações e registro de gráficos.
A tecnologia está em fase de testes e deve entrar em operação nas usinas da empresa até o início de 2013.
Manutenções
O Otimizador Hidráulico também calcula qual a época mais favorável para as paradas programadas de manutenção, minimizando imprevistos nas máquinas em períodos não planejados. O módulo Otimizador realiza o planejamento mensal das manutenções.
Segundo Ítalo Freitas Filho, o processo de Otimização faz previsões em um horizonte de 24 meses e considera as metas de produção de energia para o período, evitando quedas na produção. “As decisões para as manutenções serão feitas por meio da combinação entre vazão turbinada, número de máquinas ligadas e vazão vertida de cada usina”, explica Freitas Filho.