Redação TN Petróleo
O escritório de advocacia americano Pomerantz registrou ontem (30) na Corte do Distrito Sul de Nova York uma ação coletiva contra a Petrobras nos EUA, em nome de acionistas que compraram recibos de ações da empresa negociados em Nova York entre 22 de janeiro de 2010 e 19 de março de 2015. O escritório representa o maior fundo de pensão da Grã-Bretanha, o Universities Superannuation Scheme (USS), investidor que lidera a ação. A alegação é de que a Petrobras e seus executivos lubridiaram os investidores ao divulgarem informações financeiras incorretas ao mercado.
Dentre os quinze executivos da Petrobras e de suas subsidiárias no exterior que são citados como réus, estão os ex-presidentes da estatal Graça Foster e José Sérgio Gabrielli, além do ex-diretor financeiro Almir Barbassa, que deixou o cargo neste ano. Também é acusada a PricewaterhouseCoopers (PwC), empresa responsável pela auditoria das contas da empresa. Outros 12 executivos também estão sendo processados, a maioria deles ocupando cargos nas subsidiárias internacionais, a Petrobras International Finance Company (PifCo) e a Petrobras Global Finance (PGF), localizadas respectivamente na Holanda e em Luxemburgo.
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