Cogeração pode ampliar o potencial no país.
Redação TN
O Brasil possui mercado de gás natural, porém ele deve ser competitivo e o setor deve ter mais planejamento, previsibilidade e incentivos adequados para evoluir. A afirmação foi dada a pouco por Marcelo Mendonça, gerente de planejamento estratégico e competitividade da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Natural (Abegás), durante o Rio Gas Forum que está sendo realizado nesta quarta-feira (9), no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro.
Dentre as políticas públicas que podem contribuir para o incentivo ao gás natural, ele apontou a abertura de linhas de crédito para projetos de cogeração e climatização e para convenção de veículos para GNV; políticas públicas para utilização do gás natural no segmento residencial (estímulo a substituição de chuveiros elétricos por chuveiros a gás natural); independência financeira das distribuidoras estatais para em relação ao endividamento de seus respectivos Estados; geração de base com as térmicas a gás natural e leilões de energia regionais e por fonte, com maior incentivo a geração distribuída de forma geral; e incentivo às distribuidoras e geradoras elétricas para instalação de unidades de geração de energia distribuída a gás natural e cogeração.
Mendonça enfatizou também a necessidade de desoneração do gás natural como incentivo ao mercado.
A Abegás vê o parque de cogeração como uma grande oportunidade para se ampliar o potencial de gás natural no país. O executivo comentou sobre um estudo do Departamento de Energia dos Estados Unidos que informa que até 2020 o país aumentará a capacidade do seu parque de cogeração em 40 MW. De acordo com esse estudo, nos próximos 6 anos a demanda por equipamentos para cogeração aumentará exponencialmente.
"Sem planejamento e incentivos adequados o Brasil não conseguirá competir com a demanda americana por equipamentos e perderemos uma grande oportunidade de expandir nosso parque de cogeração", afirma.
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