A ABB fechou recentemente três grandes contratos para fornecimento de subestações da rede elétrica dos estados da Bahia, Paraná e Rio Grande do Sul. “Para os três contratos a ABB irá fornecer os projetos civil, eletromecânicos e elétricos (incluindo proteção e controle), sistema de telecomunicação, sistema de proteção e controle, equipamentos e materiais de média e alta tensão, obras civis, montagem e comissionamento, sistemas auxiliares e demais fornecimentos necessários para a entrada em operação dos empreendimentos”, relata Gustavo Zaccarelli, gerente de negócios da ABB.
Em São José dos Pinhais e Curitiba (PR) o contrato com a Copel prevê duas subestações totalmente abrigadas. Em Casa Nova (BA), a subestação coletora para a Eletrobrás-Chesf fez parte do leilão de geração eólica da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), e em Foz do Chapecó (RS) a subestação fez parte de outro leilão Aneel, o de Transmissão em 2010 e será utilizada para reforçar e aumentar a confiabilidade do sistema de transmissão do Rio Grande do Sul, a cargo da concessionária RS Energia, subsidiária da Eletrobrás-Eletrosul.
As subestações (SE) são instalações elétricas de alta potência, contendo equipamentos para transmissão, distribuição, proteção e controle de energia elétrica, funcionando como ponto de controle e transferência de sistemas de transmissão elétricos, direcionando e controlando o fluxo energético, transformando os níveis de tensão e viabilizando o acesso a energia elétrica dos consumidores finais.
No caso das subestações do Paraná, o projeto apresenta design predial convencional que não agride o padrão arquitetônico das regiões residenciais de Curitiba e São José dos Pinhais onde serão instaladas. A SE Abrigada Afonso Pena tem como especificações básicas 138*69/13,8kV, 41,67 MVA e, por sua vez, a SE Abrigada Bairro Alto apresenta 138*69/13,8kV, 41,67 MVA. No caso do projeto da SE coletora para Casa Nova na Bahia ele foi necessário para a conexão ao sistema de transmissão de energia do novo parque eólico local. A subestação tem como características 230/34,5kV, 240MVA convencional. Já a subestação para a concessionária RS Energia está configurada com 230/138/13,8kV, 100MVA.
Para as unidades da Copel no Paraná foi empregada a tecnologia Pass da ABB, a mais recente disponível pela companhia neste segmento. Ela tem como fatores predominantes as funções combinantes em único módulo, e as funções operacionais e de interrupção integradas no mesmo ambiente. O produto é de fácil instalação e apresenta maior confiabilidade, garantida por inovações técnicas. “É extremamente versátil quando os lay-outs e as soluções de planejamento das subestações são limitados”, assegura Zaccarelli.