Lucro líquido

A Repsol alcançou um lucro líquido ajustado de 1240 milhões de euros

Redação/ Assessoria
04/08/2015 13:43
A Repsol alcançou um lucro líquido ajustado de 1240 milhões de euros Imagem: Divulgação Repsol Visualizações: 165

 

A Repsol alcançou, no primeiro semestre de 2015, um lucro líquido ajustado de 1240 milhões de euros, número que supera em 35 % os 922 milhões de euros dos primeiros seis meses do ano de 2014. Este resultado, que mede especificamente o andamento dos negócios da empresa, evidencia a força do seu modelo integrado (Upstream-Downstream) e é especificamente significativo no atual contexto de baixos preços do crude. 
A qualidade dos ativos industriais e a eficiência dos processos nos negócios de Downstream permitiram à Repsol aproveitar a melhoria de margens internacionais e compensar os resultados de Upstream, diretamente afetados pela forte queda dos preços internacionais do crude e pela interrupção da produção na Líbia.
O resultado líquido (MIFO) ascendeu a 1053 milhões de euros, que se comparam com os 1327 milhões de euros obtidos no mesmo período do exercício anterior, no qual se contabilizaram 616 milhões de euros provenientes da venda de ativos de GNL e das ações não expropriadas da YPF. Excluindo este efeito, o lucro líquido teria superado o do ano anterior.
Os resultados do primeiro semestre incluem, a partir de 8 de maio, a integração da Talisman. Esta operação permitiu à Repsol superar amplamente os objetivos marcados no seu Plano Estratégico 2012-2016 e, praticamente, duplicar os seus volumes de reservas e de produção.
A Repsol passou a ser uma das 15 petrolíferas privadas mais importantes do mundo, incrementando a diversificação dos seus ativos e aumentando a sua presença nos mercados internacionais, especialmente em países da OCDE. A empresa incorporou ativos em produção de primeira qualidade e áreas de grande potencial exploratório na América do Norte (Canadá e Estados Unidos) e no Sudeste Asiático (Indonésia, Malásia e Vietname), bem como na Colômbia e na Noruega, entre outros países.
 
Upstream: aumento da produção até 660 000 barris/dia
 
Com a integração dos ativos da Talisman, a Repsol alcançou uma produção média no mês de junho de 660 000 barris equivalentes de petróleo por dia, o que pressupõe um aumento de 86 % face aos 355 000 barris equivalentes de petróleo por dia produzidos em média em 2014.
A produção média no semestre ascendeu a 440 000 barris equivalentes de petróleo por dia, contabilizando-se os ativos da empresa canadiana desde o dia 8 de maio.
Dos ativos da Talisman provém uma boa parte do aumento da produção, principalmente na América do Norte e na Ásia. Em concreto, em dados de média do mês de junho, estes projetos nos Estados Unidos e no Canadá incorporaram 153 000 barris equivalentes de petróleo por dia, enquanto que na Ásia o volume é de 90 000 barris equivalentes de petróleo por dia. A isto deve somar-se o notável aumento da produção que a Repsol obteve no Brasil após a conexão de novos poços no megacampo Sapinhoá.
Por outro lado, a Repsol iniciou em princípios de julho a produção no megaprojeto Perla (Venezuela), a maior descoberta de gás na história da empresa e o maior campo offshore da América Latina. Conta com um volume no subsolo cifrado em 17 mil milhões de pés cúbicos (Tcf) de gás, quantidade equivalente a 18 vezes o consumo anual de gás da Espanha, e espera-se alcançar em finais do ano os 450 milhões de pés cúbicos por dia.
Perla pressupõe a colocação em marcha do oitavo projeto-chave de crescimento fixado no Plano Estratégico 2012-2016. Os outros projetos que se encontram operacionais são Sapinhoá (Brasil), Midcontinent (Estados Unidos), AROG (Rússia), Margarita-Huacaya (Bolívia), Lubina e Montanazo (Espanha), Carabobo (Venezuela) e Kinteroni (Peru).
Entre abril e junho a empresa teve êxito exploratório em seis poços realizados nos Estados Unidos, na Argélia, na Bolívia e na Rússia, os quais se somam aos dois poços positivos conseguidos na Rússia e na Bolívia durante os três primeiros meses do ano.    
Os preços internacionais do crude e gás de referência sofreram uma forte queda no semestre. Em concreto, os preços médios do Brent e do WTI caíram 47 %, o primeiro até aos 57,8 dólares/barril e o segundo até aos 53,3 dólares/barril. Por seu lado, o Henry Hub reduziu a sua cotização em 42 %, até aos 2,8 dólares por milhão de BTU.
A forte queda dos preços internacionais incidiu nos resultados da área de Upstream (Exploração e Produção), com um resultado negativo de 238 milhões de euros, no qual também teve influência a interrupção das atividades na Líbia. Este resultado seria positivo caso se excluísse o custo da atividade exploratória que a empresa leva a cabo, já que os seus ativos em produção continuam a gerar lucros no atual nível de preços do crude.
 
Downstream: liderança europeia em resultados e eficiência
 
O resultado do negócio de Downstream aumentou 115 %, até alcançar os 973 milhões de euros (calculado com base na avaliação dos inventários a custo de reposição, CCS). Tal foi possível pelo melhor comportamento dos negócios de refinação, derivado da eficiência das instalações, e pelos resultados do plano colocado em marcha para aumentar a competitividade da área química.
Durante o segundo trimestre do ano manteve-se a tendência observada desde janeiro até março, com um aumento das vendas nos negócios de refinação e química.
A margem de refinação da empresa alcançou um novo máximo histórico no semestre — 8,9 dólares por barril —, com o qual lidera o sector na Europa e supera notavelmente os 3,5 dólares por barril do mesmo período do exercício anterior. A elevada utilização das unidades de refinação permitiu alcançar este número, o qual reflete a alta eficiência da empresa no momento de converter o crude em produtos de alto valor acrescentado. Em concreto, as unidades de conversão operaram a 102 % da sua capacidade.
Os resultados obtidos nesta área evidenciam a qualidade dos ativos da Repsol, significativamente aumentada após a colocação em marcha dos grandes projetos empreendidos nos últimos anos em Cartagena e Bilbau.
Quanto à área química, à melhoria do ambiente internacional com a qual se iniciou o ano sumou-se o aumento de vendas. Também é de destacar o acordo alcançado entre a Repsol e o Grupo Kuo para ampliar a sua atualjoint venture, a Dynasol, a qual passará a ser uma das empresas líderes no mercado de borracha sintética, com uma produção anual de mais de 500 000 toneladas de materiais de alto valor acrescentado e receitas estimadas próximas dos 750 milhões de dólares.
Esta iniciativa enquadra-se no Plano de Eficiência da Química, que durante o último ano levou a cabo a reconversão de unidades e se reorientou para a produção de materiais de alto valor acrescentado.
O bom desempenho de Downstream durante o primeiro semestre do ano permitiu à empresa rever em alta a sua estimativa do EBITDA anual para esta unidade de negócio, até cerca de 3000 milhões de euros.
 
Gas Natural Fenosa
 
O resultado líquido ajustado da Gas Natural Fenosa ascendeu no primeiro semestre a 227 milhões de euros, inferior ao do exercício anterior face à ausência de mais-valias como as geradas pela venda do negócio de telecomunicações realizada no segundo trimestre de 2014. A contribuição da CGE-Chile permitiu compensar as menores contribuições da comercialização de gás e do negócio elétrico na Espanha.

A Repsol alcançou, no primeiro semestre de 2015, um lucro líquido ajustado de 1240 milhões de euros, número que supera em 35 % os 922 milhões de euros dos primeiros seis meses do ano de 2014. Este resultado, que mede especificamente o andamento dos negócios da empresa, evidencia a força do seu modelo integrado (Upstream-Downstream) e é especificamente significativo no atual contexto de baixos preços do crude. 

A qualidade dos ativos industriais e a eficiência dos processos nos negócios de downstream permitiram à Repsol aproveitar a melhoria de margens internacionais e compensar os resultados de Upstream, diretamente afetados pela forte queda dos preços internacionais do crude e pela interrupção da produção na Líbia.

O resultado líquido (MIFO) ascendeu a 1053 milhões de euros, que se comparam com os 1327 milhões de euros obtidos no mesmo período do exercício anterior, no qual se contabilizaram 616 milhões de euros provenientes da venda de ativos de GNL e das ações não expropriadas da YPF. Excluindo este efeito, o lucro líquido teria superado o do ano anterior.

Os resultados do primeiro semestre incluem, a partir de 8 de maio, a integração da Talisman. Esta operação permitiu à Repsol superar amplamente os objetivos marcados no seu Plano Estratégico 2012-2016 e, praticamente, duplicar os seus volumes de reservas e de produção.

A Repsol passou a ser uma das 15 petrolíferas privadas mais importantes do mundo, incrementando a diversificação dos seus ativos e aumentando a sua presença nos mercados internacionais, especialmente em países da OCDE. A empresa incorporou ativos em produção de primeira qualidade e áreas de grande potencial exploratório na América do Norte (Canadá e Estados Unidos) e no Sudeste Asiático (Indonésia, Malásia e Vietname), bem como na Colômbia e na Noruega, entre outros países.
 
Upstream: aumento da produção até 660 000 barris/dia
Com a integração dos ativos da Talisman, a Repsol alcançou uma produção média no mês de junho de 660 000 barris equivalentes de petróleo por dia, o que pressupõe um aumento de 86 % face aos 355 000 barris equivalentes de petróleo por dia produzidos em média em 2014.

A produção média no semestre ascendeu a 440 000 barris equivalentes de petróleo por dia, contabilizando-se os ativos da empresa canadiana desde o dia 8 de maio.

Dos ativos da Talisman provém uma boa parte do aumento da produção, principalmente na América do Norte e na Ásia. Em concreto, em dados de média do mês de junho, estes projetos nos Estados Unidos e no Canadá incorporaram 153 000 barris equivalentes de petróleo por dia, enquanto que na Ásia o volume é de 90 000 barris equivalentes de petróleo por dia. A isto deve somar-se o notável aumento da produção que a Repsol obteve no Brasil após a conexão de novos poços no megacampo Sapinhoá.

Por outro lado, a Repsol iniciou em princípios de julho a produção no megaprojeto Perla (Venezuela), a maior descoberta de gás na história da empresa e o maior campo offshore da América Latina. Conta com um volume no subsolo cifrado em 17 mil milhões de pés cúbicos (Tcf) de gás, quantidade equivalente a 18 vezes o consumo anual de gás da Espanha, e espera-se alcançar em finais do ano os 450 milhões de pés cúbicos por dia.

Perla pressupõe a colocação em marcha do oitavo projeto-chave de crescimento fixado no Plano Estratégico 2012-2016. Os outros projetos que se encontram operacionais são Sapinhoá (Brasil), Midcontinent (Estados Unidos), AROG (Rússia), Margarita-Huacaya (Bolívia), Lubina e Montanazo (Espanha), Carabobo (Venezuela) e Kinteroni (Peru).

Entre abril e junho a empresa teve êxito exploratório em seis poços realizados nos Estados Unidos, na Argélia, na Bolívia e na Rússia, os quais se somam aos dois poços positivos conseguidos na Rússia e na Bolívia durante os três primeiros meses do ano.    

Os preços internacionais do crude e gás de referência sofreram uma forte queda no semestre. Em concreto, os preços médios do Brent e do WTI caíram 47 %, o primeiro até aos 57,8 dólares/barril e o segundo até aos 53,3 dólares/barril. Por seu lado, o Henry Hub reduziu a sua cotização em 42 %, até aos 2,8 dólares por milhão de BTU.

A forte queda dos preços internacionais incidiu nos resultados da área de Upstream (Exploração e Produção), com um resultado negativo de 238 milhões de euros, no qual também teve influência a interrupção das atividades na Líbia. Este resultado seria positivo caso se excluísse o custo da atividade exploratória que a empresa leva a cabo, já que os seus ativos em produção continuam a gerar lucros no atual nível de preços do crude.
 
Downstream: liderança europeia em resultados e eficiência
O resultado do negócio de downstream aumentou 115 %, até alcançar os 973 milhões de euros (calculado com base na avaliação dos inventários a custo de reposição, CCS). Tal foi possível pelo melhor comportamento dos negócios de refinação, derivado da eficiência das instalações, e pelos resultados do plano colocado em marcha para aumentar a competitividade da área química.

Durante o segundo trimestre do ano manteve-se a tendência observada desde janeiro até março, com um aumento das vendas nos negócios de refinação e química.

A margem de refinação da empresa alcançou um novo máximo histórico no semestre — 8,9 dólares por barril —, com o qual lidera o sector na Europa e supera notavelmente os 3,5 dólares por barril do mesmo período do exercício anterior. A elevada utilização das unidades de refinação permitiu alcançar este número, o qual reflete a alta eficiência da empresa no momento de converter o crude em produtos de alto valor acrescentado.

Em concreto, as unidades de conversão operaram a 102 % da sua capacidade.

Os resultados obtidos nesta área evidenciam a qualidade dos ativos da Repsol, significativamente aumentada após a colocação em marcha dos grandes projetos empreendidos nos últimos anos em Cartagena e Bilbau.

Quanto à área química, à melhoria do ambiente internacional com a qual se iniciou o ano sumou-se o aumento de vendas. Também é de destacar o acordo alcançado entre a Repsol e o Grupo Kuo para ampliar a sua atualjoint venture, a Dynasol, a qual passará a ser uma das empresas líderes no mercado de borracha sintética, com uma produção anual de mais de 500 000 toneladas de materiais de alto valor acrescentado e receitas estimadas próximas dos 750 milhões de dólares.

Esta iniciativa enquadra-se no Plano de Eficiência da Química, que durante o último ano levou a cabo a reconversão de unidades e se reorientou para a produção de materiais de alto valor acrescentado.

O bom desempenho de Downstream durante o primeiro semestre do ano permitiu à empresa rever em alta a sua estimativa do EBITDA anual para esta unidade de negócio, até cerca de 3000 milhões de euros.
 
Gas Natural Fenosa

O resultado líquido ajustado da Gas Natural Fenosa ascendeu no primeiro semestre a 227 milhões de euros, inferior ao do exercício anterior face à ausência de mais-valias como as geradas pela venda do negócio de telecomunicações realizada no segundo trimestre de 2014. A contribuição da CGE-Chile permitiu compensar as menores contribuições da comercialização de gás e do negócio elétrico na Espanha.

 

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