Rio Oil & Gas 2014

A 17° edição da Rio Oil & Gas está aberta ao público

Redação TN Petróleo
15/09/2014 21:51
A 17° edição da Rio Oil & Gas está aberta ao público Imagem: Laércio Lourenço / TN Petróleo Visualizações: 164

A 17° edição da Rio Oil & Gas Expo And Conference foi oficialmente inaugurada com uma cerimônia de abertura que contou com a presença de Luiz Fernando Pezão, governador do Estado do Rio de Janeiro, Marco Antonio Martins Almeida, secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Magda Chambriard, diretora-geral da Agência de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Osvaldo Pedrosa, presidente da Pré-Sal Petróleo SA (PPSA), João Carlos de Luca, presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (IBP), Eloi Fernandez Y Fernandez, presidente da Organização Nacional da INdústria do Petróleo (Onip), József Tóth, presidente da World Petroleum Council (WPC), e Alcides Santoro, diretor de Gás e Energia da Petrobras.

O evento, promovido pelo IBP, consolidado como um dos maiores e mais importantes do setor, debate todos os temas relevantes da indústria do petróleo e gás englobando toda a cadeia produtiva do setor. Seu objetivo é provocar um olhar sobre o futuro e discutir soluções que atendam aos desafios da indústria, principalmente no Brasil. O tema desta edição é "Novo Cenário Geopolítico: Superando Desafios", que visa discutir o surgimento de novos mercados que deslocam o centro de interesses petrolíferos - a reformulação da política energética mexicana, a futura conquista da autosuficiência energética norte-americana até 2020, o aumento de fontes não convencionais de energia (shale gas), o pré-sal brasileiro, e o aumento do consumo de petróleo e gás no continente asiático -, os desafios tecnológicos de exploração e produção e de logistíca onshore e offshore. Esse cenário de mudanças requer compreensão e respostas do setor.

A nova realidade nos coloca diante de desafios geopolíticos, tecnológicos, regulatórios, de logística e capacitação. No caso do Brasil, detentor de uma matriz energética diversificada e que conta com grandes reservas de petróleo e gás a serem exploradas, torna-se primordial atrair investidores num setor que já responde por 12% do PIB brasileiro. Na abertura da conferência, João Carlos de Luca ressaltou que "embora o país tenha um potencial de reservas espetacular com o pré-sal para desenvolver, um cenário livre de investimentos comprometidos, o sentimento que se tem é que o conjunto do setor não vai bem". Ele ainda destacou as dificuldades conjunturais da Petrobras num momento de disputa eleitoral, que gera perda de receitas e tornam os processos mais lentos, impactando toda a cadeia do setor. Em nome do IBP, De Luca ressaltou o compromisso da instituição em tornar a pauta de discussões da conferência num instrumento de políticas públicas que possa oferecer soluções para o pleno desenvolvimento da indústria de óleo e gás no Brasil.

Representando a presidente da Petrobras, Graça Foster, Alcides Santoro disse que o pré-sal já atende em 24% a produção da Petrobras no país e que deverá chegar a 58% até 2018. Falou sobre o Proef (Programa de Aumento da Eficiência Operacional), inaugurado em 2012, que foi responsável por uma produção adicional de 140 mil bpd nas unidades de operação da Bacia de Campos, Rio de Janeiro e Espiríto Santo. Ainda destacou o crescimento sustentável da curva de produção da empresa que será garantido pela entrada de novos sistema de produção até o final de 2014, como a P-61, instalada no campo de Papa-Terra, da Bacia de Campos, e o FPSO Cidade de Mangaratiba, instalado na área de Iracema Sul, no campo de Lula, da Bacia de Santos. 

Osvaldo Pedrosa falou sobre o comprovado potencial petrolífero do pré-sal, as inúmeras oportunidades que surgirão a partir do desenvolvimento de projetos voltados para a exploração e produção de óleo e gás no Brasil e, por fim,  os regimes distintos de regulação. "O pré-sal tem em seu desenvolvimento um componente essencial da partilha da produção e com os passos que já foram dados, com a criação da PPSA, o leilão de Libra, os novos contratos dos excentes da cessão onerosa que ainda serão assinados este ano, as individualizações da produção que acontece em áreas não contratadas do pré-sal, colocam a realidade do regime de partilha plenamente à nossa frente", disse o presidente da PPSA.

A diretora da ANP, Magda Chambriard, falou sobre os esforços em tecnologia, investimentos e treinamento que alavancam a produtividade da indústria de óleo e gás do país. Falou que o Estado do Rio de Janeiro não é apenas a capital do Petróleo, mas também a capital da Tecnologia, em decorência dos enormes investimentos em PD&I que serão feitos até 2030.

 

 

 

Ministério de Minas e Energia
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