Pré-Sal Brasil 2010

300 mil barris/dia no Espírito Santo até o final do ano

A produção de petróleo no Espírito Santo é crescente, o Estado que produz hoje cerca de 240 mil barris de petróleo por dia, chegará, até o fim do ano, aos 300 mil barris/dia. A afirmação foi feita nesta segunda-feira (7) pelo secretário de Estado de Desenvolvimento, Márcio Félix, durant

Redação
08/06/2010 11:36
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A produção de petróleo no Espírito Santo é crescente, o Estado que produz hoje cerca de 240 mil barris de petróleo por dia, chegará, até o fim do ano, aos 300 mil barris/dia. A afirmação foi feita nesta segunda-feira (7) pelo secretário de Estado de Desenvolvimento, Márcio Félix, durante o Congresso Internacional & Exposição Pré-sal 2010, que acontece no Rio de Janeiro, até quarta-feira (9).

 

 

 

Para se ter uma ideia de ordem de grandeza, o secretário avaliou que esse volume é superior à produção dos estados do Norte e Nordeste juntos. Félix apresentou o Espírito Santo no contexto da cadeia produtiva do petróleo e gás, e destacou: "No Estado, as áreas de pré e pós sal formam uma combinação com elevado potencial, com lâminas dágua que variam de 1.300 a 2.000 metros de profundidade, onde grandes reservatórios de óleo e gás são encontrados acima e abaixo de uma camada de sal que, em média, tem 200 metros de espessura", mensurou.

 

Félix destacou o início da operação do FPSO Capixaba, e indicou que além dele o Espírito Santo receberá até o final de 2010 a plataforma P-57 e, até 2012, o FPSO Cidade de Anchieta. Com isso, o Estado deve alcançar um patamar de 20% da produção nacional de petróleo e gás natural.

 

Com relação aos novos investimentos, Márcio Félix apresentou os projetos que estão sendo desenvolvidos no Espírito Santo, onde destacou: a planta de tratamento de gás da Petrobras, em Cacimbas, no município de Linhares; o complexo gás-químico, previsto para esta mesma região; as termelétricas que já estão se instalando ou que vão se instalar no Espírito Santo até 2013; a fábrica da WEG, que irá produzir itens de alto valor agregado, inclusive para a indústria do petróleo; a UTG-Sul; o Estaleiro da Jurong, que está em fase de atendimento às condicionantes ambientais; as bases de apoio offshore que serão construídas no Estado; entre outros.

 

Royalties

 

Márcio Félix ressaltou que o desenvolvimento capixaba não é lastreado pelas participações governamentais. Ele apresentou aos participantes do evento o Fundo para Redução das Desigualdades Regionais e o Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fundágua).

 

"Essas formas pioneiras de aplicação dos recursos distribui a riqueza e dissemina o desenvolvimento, fazendo com que todos os municípios capixabas se sintam produtores", explicou.

 

O secretário explicou que o Fundo para Redução das Desigualdades Regionais, transfere aos municípios 30% do produto da arrecadação proveniente da compensação financeira dos royalties do petróleo e gás natural. Já, o Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fundágua), inclui um programa de pagamento por serviços ambientais, com recursos provenientes dos royalties do petróleo e compensações do setor hidrelétrico.

 

Além do secretário, estiveram presente Francisco Dourado, diretor de Geologia do Departamento de Recursos Minerais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Rio de Janeiro; Armando Guedes Coelho, representante da Federação das Indústria do Rio de Janeiro (Firjan) e ex-presidente da Petrobras; entre outras autoridades e empresários ligados ao setor.

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